30 março 2015

Mercado de escritórios. "2014 foi o melhor dos últimos 5 anos"


O negócio dos centros comerciais tem ganho algum fôlego com especial enfoque para algumas actividades. O mercado do arrendamento imobiliário comercial e de escritórios tem vindo a crescer e no ano 2014 inverteu-se mesmo a tendência decrescente dos anos anteriores. Os investidores continuam a manifestar interesse neste segmento e a prova é que existe procura mesmo nas zonas consideradas de luxo. "Continuamos a assistir à continuidade da preferência pelas zonas da Baixa/Chiado e Avenida da Liberdade", refere a consultora Aguirre Newman.


A área da restauração "nomeadamente com os conceitos ligados à pastelaria e padaria que tem tido uma aceitação muito positiva tanto pelo público português como estrangeiro, permitindo inclusivamente a dinamização de alguns pontos/artérias da cidade que até então estavam mais 'adormecidos' comercialmente", defende a consultora.

No que diz respeito ao mercado de escritórios, "o ano de 2014 foi o melhor ano dos últimos cinco anos", afirma a Aguirre Newman. O mercado alcançou uma ocupação de 126 500 metros quadrados num total de 239 operações, mais 53 que no ano transacto, com destaque para a zona 2 (Avenidas Novas e Amoreiras) e a zona 6 (Corredor Oeste e Oeiras).

A consultora Jones Lang LaSalle confirma também esta tendência e refere que o mercado de escritórios encerrou o ano de 2014 com "um crescimento de 63%". Com base num estudo apresentado este ano, a consultora defende que "as empresas estão a aproveitar para se instalarem em escritórios de qualidade superior, melhor localizados e em condições que ainda lhes são vantajosas".

A Jones Lang LaSalle dá conta do interesse de "algumas multinacionais" que estão a optar por escolher Lisboa em "detrimento de outras cidades europeias". Uma realidade mais evidente no "caso dos call centers e de empresas tecnológicas".

ENTRAVES 
Os números só não foram superiores devido à "falta de financiamento bancário para a promoção imobiliária" e também "à reduzida entrada de novos edifícios para o mercado e à saída de outros", tendo alguns destes sido reconvertidos para o "uso habitacional".

Estes "bons resultados", destaca a Aguirre Newman, devem-se ao facto de "ter havido um aumento da procura para áreas de grande dimensão, tendência esta que felizmente se continua a assistir em 2015".

A Aguirre Newman recorda que "desde 2008 que não havia um ano com estes resultados" e que não têm sido apenas os portugueses a explorar este mercado. "Várias são as nacionalidades dos investidores que estão a apostar em Portugal com expectativas elevadas, pois conseguimos disponibilizar edifícios de grande qualidade com rentabilidades atractivas".

Para este ano, graças "ao aumento da procura" poderão avançar "alguns projectos que até então têm estado parados", garante a consultora.

Fonte: iOnline

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