De acordo com a CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, os investimentos em imobiliário através do Programa de Vistos Gold caíram 10 milhões de euros em março, para 45 milhões, em comparação com o mês anterior. A CPCI atribui a descida às expetativas criadas junto dos investidores relativamente à entrada em vigor das alterações à Lei, aprovadas em Conselho de Ministros e, no passado dia 12 de março, na generalidade, no Parlamento.
Recordando que está em causa a inclusão, de forma expressa, da reabilitação urbana, das atividades de investigação ou de apoio à produção artística e cultural, e a majoração dos projetos realizados em territórios de baixa densidade, a CPCI considera que estes aspetos são decisivos para que este Programa, em 2015, possa continuar a atrair novos investidores para o País, intensificando e consolidando os resultados obtidos em 2014, ano durante o qual foi possível atingir um valor médio mensal de 77 milhões de euros em novos investimentos.
«Esta evolução menos positiva deve-se ao investimento imobiliário, que atinge 45 milhões de euros, menos 10 milhões que no mês anterior, enquanto as transferências de capital, com 9 milhões de euros investidos, crescem 2 milhões face ao mês de fevereiro», refere a confederação relativamente à evolução mensal em Março.
Em termos de evolução mensal, Março, com os referidos 54 milhões de euros, regista um crescimento menor que o verificado no mês anterior, em que haviam sido captados 62 milhões. Esta evolução menos positiva deve-se ao investimento imobiliário, que atinge 45 milhões de euros, menos 10 milhões que no mês anterior, enquanto que as transferências de capital, com 9 milhões de euros investidos, crescem 2 milhões, face ao mês de fevereiro.
Por nacionalidades, os cidadãos chineses continuam a representar 80% do total de investidores estrangeiros. Brasil (4%), Rússia (3%), África do Sul (2%) e Líbano (2%), assumem-se como os restantes países mais significativos, em volume de investimento.
A Confederação alerta para o peso do investimento estrangeiro no imobiliário nacional, salientando a importância de concretizar rapidamente as alterações legislativas e procedimentais, permitindo-se a estabilização e consolidação do Programa que, em 2014, mais investimento estrangeiro trouxe para Portugal.
Fonte: CPCI
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