Os "spreads" continuam a baixar, e há já instituições que apresentam margens abaixo de 2%. Mas conseguir estas taxas nem sempre é fácil. Conheça três dicas para conseguir arrebatar uma margem baixa na compra de casa.
Faça uma poupança para dar uma boa entrada
Desde sempre que o rácio entre o valor financiado e o da avaliação do imóvel teve grande impacto no "spread" apresentado pelos bancos aos seus clientes. 80% era, tendencialmente, o normal. Atualmente, para os "spreads" mínimos é quase sempre obrigatório que esse rácio fique em torno dos 50%, ou seja, metade do valor. Por isso, para conseguir poupar algum dinheiro com os juros do crédito no futuro, é importante que parta para a compra da casa com algumas poupanças para dar uma boa entrada. Assim, também vai dar um sinal ao banco de que está a assumir uma boa parte do risco com este investimento.
CASAS COM VALORES MAIS ELEVADOS TÊM "SPREADS" MENORES
Não basta que o montante que vai solicitar ao banco seja cerca de metade daquela que é a avaliação do imóvel. É preciso também que o valor que vai solicitar à instituição seja elevado. É que os bancos querem garantir que o financiamento que concedem lhes gera receita. Para chegar aos "spreads" mínimos, na maioria dos bancos é exigido que o montante financiado supere a fasquia dos 150 mil euros.
SEJA MAIS CLIENTE DO BANCO, MAS COM MODERAÇÃO
Garantido um rácio entre financiamento e avaliação em torno de 50%, um crédito de montante algo elevado, resta tornar-se um cliente com maior ligação à instituição. Como? Adquirindo outros produtos. Regra geral, os bancos pedem que os clientes domiciliem o vencimento, bem como o pagamento de serviços. Mas ter cartões de crédito, além dos seguros de vida e da habitação, podem ajudar a baixar a taxa. Contudo, faça as contas para saber se a descida do "spread" compensa, ou não, o custo associado a estes produtos.
Fonte: Negócios
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