03 maio 2015

MELOM prevê abrir 53 unidades em 2015


O plano de expansão da Melom, rede de obras especializada nas áreas da reabilitação de imóveis, prevê a abertura de 53 novas unidades em 2015. Trata-se, como explicou à VE o diretor-geral da marca, João Carvalho, de um "agressivo plano de crescimento", "suportado na rede QMAC-O, com 43 unidades previstas".


A marca atingiu recentemente a marca de 100 franchisados ativos no território nacional, "alcançando um dos objetivos estratégicos desde a fundação", reforçou. A rede conta hoje com 66 franchisados Melom e 34 franchisados que operam sob a insígnia Querido Mudei a Casa - Obras, a qual resulta da associação com o programa televisivo, "espalhados por todo o território nacional". 

O franchising Querido Mudei a Casa-Obras foi criado "através da aquisição do direito de uso da marca durante 20 anos". Dedicada às pequenas obras e remodelações, a insígnia nasceu "depois de termos concluído que 40% das obras realizadas eram deste tipo e às quais havia necessidade de dar uma resposta eficiente".

Em 2015, a rede angariou já 14 novos franchisados QMAC-O e três Melom, acrescentou João Carvalho. O crescimento verificado no início do ano a nível da rede de unidades é acompanhado pela subida nos pedidos de orçamentos (mais 25%) e na faturação (mais 135%).

"Na rede QMAC-O procuramos investidores para todo o território", enquanto na Melom "já temos mais restrições de crescimento uma vez que existem cidades para as quais já não pretendemos novas unidades", disse. 

Já em 2014, a Melom faturou 7,3 milhões de euros, "o que se traduz num crescimento de 33% em comparação com o ano anterior". Estes valores, que se referem a 2683 obras adjudicadas — mais 11% do que em 2013 —, "consolidam o percurso que a marca tem vindo a fazer desde que foi criada há quatro anos", resumiu. 

A maior fatia de faturação foi realizada no quarto trimestre (2,364 milhões), apesar de se ter registado um crescimento progressivo ao longo do ano. Lisboa concentra a maioria dos pedidos de obras (quase 10 mil), seguindo-se o Porto (aproximadamente 3.500), Setúbal (cerca de 2.000), Coimbra e Faro (ambos rondam as 1.400). 

Os dados de janeiro de 2015 face ao período homólogo do ano passado apontam para uma evolução positiva do desempenho da rede. A faturação rondou os 820 mil euros, num crescimento de 135%, bem como um aumento de 25% nos orçamentos e um crescimento de 77% no volume de trabalhos orçamentados, que ascende a 5,3 milhões de euros.

Franchising entre 9000 e 20 000 euros 

O franchising Melom foi "desenhado para se ajustar a todos os profissionais da construção civil, independentemente da sua capacidade, dimensão ou especialidade". Este compreende valores de investimento que variam entre os nove mil e os 20 mil euros, dependendo da categoria de franchising. 

Por outro lado, para que os processos sejam uniformizados, todos os franchisados fazem formação especializada, trabalham através do "call center" geral e estão equipados com software de gestão comercial e operacional. Para além disso, a Melom dispõe de uma equipa de marketing central e de uma central de compras que permite aos franchisados maior competitividade de preços. 

Segundo João Carvalho, "os franchisados Melom devem ser pessoas empreendedoras e disciplinadas, já que, apesar do apoio da rede, são, sobretudo, empresários". Em termos técnicos, os trabalhos efetuados são os de qualquer empresa de obras, com foco no rigor de prazos e orçamentos. 

Reabilitação urbana marca tendência 

O crescimento desta rede está em muito alicerçado no desenvolvimento da tendência associada à reabilitação e requalificação de imóveis. Trata-se de uma tendência "verificada desde que lançámos a marca em 2011", a qual "cria o contexto ideal para desenvolvimento das insígnias Melom e QMAC-O". 

O mercado "é agora o da requalificação, manutenção e remodelação de imóveis, e os clientes procuram uma referência neste segmento que ainda não existe", disse João Carvalho. Em termos de obra, as principais solicitações aos profissionais Melom passam pela "remodelação de interiores, incluindo cozinha e casa de banho", explicou João Carvalho. Entre as pequenas intervenções mais efetuadas contam-se "a instalação de equipamentos de climatização, pinturas interiores e aplicação de pavimento". 

As remodelações de interiores, com um valor médio de obra de 9.500 euros, representam quase 90% da faturação da Melom em 2014 (6,5 milhões de euros), enquanto as pequenas intervenções realizadas foram cerca de 2.000, com uma faturação de 800 mil euros, resumiu.

Ligação ao grupo Re/Max fundamental para crescimento da marca 

O desenvolvimento da rede Melom em Portugal ficou em muito a dever à sua ligação umbilical com o universo Re/Max. Segundo João Carvalho, esta "é uma peça de desenvolvimento " fundamental nas nossas marcas, já que transporta no seu ADN um gene precioso, o gene comercial e de marketing que faltava às empresas de construção civil em Portugal". 

Na sua opinião, "as empresas de arquitetura, engenharia e obras têm que aprender a vender, têm que estar dotadas de ferramentas de marketing e acima de tudo inovar nos seus processos de captação de clientes. É isto que incorporamos da nossa ligação à Re/Max, o saber fazer na relação com o cliente", considera. 

A Re/Max Portugal celebrou recentemente a sua convenção anual, em conjunto com 1.500 agentes, no CS Herdade dos Salgados, no Algarve. Durante quatro dias, a rede premiou os melhores agentes e as agências mais produtivas da marca. 

Segundo dados da rede, o ano de 2014 foi o melhor de sempre desde que a marca opera em Portugal (2000), uma vez que cresceu 32% na faturação, tendo sido também internacionalmente reconhecida ao ser distinguida com o Prémio de Melhor País do Mundo e colocando três agentes no top 100 mundial.

Fonte: Vida Económica

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