Pedro Barbosa, diretor nacional de expansão da ERA Portugal, foi pelo terceiro ano consecutivo, n° 1 da Europa em termos de venda de franquias/lojas. Em entrevista, assegura que a rentabilidade conseguida por uma loja é muito interessante e o retorno do investimento é efetuado no prazo médio de 24 meses.
Na sua opinião, quais as razões que explicam o seu desempenho, pelo terceiro ano consecutivo, em termos de venda de franquias?
São várias as razões. Para além do conhecimento profundo do nosso modelo de negócio, do empenho e dedicação de toda a equipa de expansão, do master da ERA Portugal, estes resultados devem-se, por um lado, ao pontual contexto do mercado. Verificou-se um maior número de clientes internacionais, bem como emigrantes e luso-descendentes.
O investimento estrangeiro no imobiliário subiu para níveis nunca registados anteriormente (no entanto, a maioria das transações em Portugal continuam a ser efetuadas por clientes nacionais), o que potenciou o interesse dos empresários pelo sector imobiliário. E, por outro lado, deve-se, também, à notoriedade da marca ERA (com 17 anos de maturidade no mercado português e 43 anos de existência no mercado internacional) e ao seu modelo de negócio. Sabemos que, na hora de escolher, as pessoas percebem a importância de se fazer parte de uma grande rede internacional. Fomos, também, proactivos na busca e identificação de pessoas com talento nos vários em setores do mercado, como, por exemplo, o da mediação imobiliária (mediadores tradicionais), da banca, da indústria farmacêutica, das TI, da construção civil, etc.
O país foi, a nível da Europa, um dos mais afetados a nível financeiro. Contudo, estes resultados mostram outra realidade?
O ano 2014 foi bastante dinâmico: Portugal assumiu-se como um mercado preferencial para investimento imobiliário. Neste contexto, fomos contactados, sobretudo, por pessoas interessadas em ter o seu próprio emprego/negócio, num sector de atividade em expansão e que oferece rentabilidade e riscos controlados. Neste momento uma loja ERA consegue garantir uma rentabilidade entre os 25% e os 30%, e o retorno do investimento é efetuado no prazo médio de 24 meses. É um negócio com a particularidade de não oferecer problemas de cobrança aos clientes.
O que precisa ter um franquiado para se tornar um empresário de sucesso da ERA Imobiliária?
A ERA prevê continuar a atrair empresários que se identifiquem com os valores da marca. Os candidatos não precisam de ter experiência no setor imobiliário, a ERA Portugal é das poucas empresas do setor que proporciona formação profissional, que consiste numa primeira componente teórica onde os candidatos apreendem a metodologia de trabalho da ERA, ganhando conhecimentos nas áreas: comercial, de marketing, tecnologias, e um aprofundado conhecimento de todos os serviços oferecidos pela ERA aos seus clientes. Em suma, basta serem pessoas determinadas, proactivas com gosto pelo trabalho em grupo e por objetivos.
Qual é, neste momento, a sua expectativa em relação aos resultados já conseguidos e para o resto deste ano?
O nosso objetivo é dar continuidade ao nosso plano de expansão, no mercado português, com a abertura de 25 novas lojas. Cerca de metade das aberturas previstas serão por substituição de lojas já existentes, mas que precisam de ser reestruturadas, a outra metade serão lojas novas de raiz. Até finais de Abril já assinámos 13 novos contratos.
Quais as localizações e segmentos de mercado que está a privilegiar na localização de novas lojas?
Pretendemos chegar aos pequenos e grandes concelhos, para o efeito temos duas soluções de investimento possíveis - Lojas Standard e Loias + - sendo que ambas garantem excelentes níveis de rentabilidade, com a vantagem de serem adaptáveis à capacidade de investimento de cada pessoa.
Tendo em conta que a aposta do mercado imobiliário atual é a componente de reabilitação, qual é a estratégia na instalação de lojas para captar este mercado?
De facto, as alterações de contexto de oferta e de procura levam a redefinir zonas de atuação, Foi o caso de Lisboa, onde a ERA decidiu que havia espaço para se considerar a abertura de mais lojas.
artigo publicado no Caderno Imobiliário na Vida Económica de 15 de Maio de 2015
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