A Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – divide os fundos imobiliários em diversas categorias, entre as quais os fundos abertos de rendimento e os de acumulação. Os primeiros são produtos que “distribuem os rendimentos gerados aos Participantes, de forma periódica” enquanto os segundos “reinvestem automaticamente os rendimentos gerados pelas respectivas carteiras, não distribuindo rendimentos.”
Estes dois segmentos, no final de abril, totalizavam mais de 3.600 milhões de euros, o que corresponde a cerca de um terço do total dos ativos sob gestão do mercado imobiliário das entidades que constam na Associação. Para este valor a APFIPP contabiliza uma dúzia de produtos, com o principal destaque a ir para três fundos: o CA Património Crescente, o Imofomento e ainda o VIP. Este trio de produtos são os únicos das duas categorias analisadas que apresentam rendibilidades positivas nos doze meses anteriores ao final de abril.
O fundo mais rentável, nos últimos doze meses, é também dos mais antigos do mercado nacional. O fundo VIP, gerido pela Silvip, nasceu há cerca de 28 anos e pertence à categoria dos fundos abertos de rendimento. No ano passado distribuiu rendimentos superiores a 230 milhões de euros e no período em análise atinge uma rendibilidade na ordem dos 2,66%.
Inserido na categoria dos fundos abertos de acumulação figura o segundo produto com rendibilidade mais elevada: o CA Património Crescente. Gerido pela Square Asset Management, no último ano regista um retorno de 2,34% de acordo com os dados da APFIPP. No ano passado recebeu também, pela quarta vez consecutiva, o prémio de melhor portfólio imobiliário nacional entregue pelo Investment Property Databank (IPD).
Com uma valorização de 1,13% surge um fundo gerido pela BPI Gestão de Activos. Trata-se do produto Imofomento que faz parte do segmento dos fundos abertos de rendimento. Este produto iniciou a sua atividade em maio de 1994 e, de acordo com o seu prospeto, distribuiu rendimentos de forma semestral: a 2 de maio e a 2 de novembro.
Ativos em rota descendente
Em ambas as categorias, nos últimos doze meses os ativos sob gestão têm vindo a diminuir. No caso dos fundos abertos de acumulação a descida é menor do que 4% o que se traduz em cerca de 85 milhões de euros. Já nos fundos abertos de rendimento a queda cifra-se em cerca de 20%, o que corresponde a menos 380 milhões de euros.
Fonte: Funds People Portugal
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