A Airbnb é a campeã entre as plataformas para aluguer de casas privadas. Com o crescimento dos negócios na área da economia partilhada, outras opções têm-se multiplicado na área do turismo. Há plataformas onde a oferta portuguesa já supera a barreira da dezena de milhar.
Airbnb tem 19 mil alojamentos em Portugal
A Airbnb é das pioneiras neste negócio da partilha de quartos, apartamentos e casas. Daí que também tenha uma posição cimeira em Portugal, seguida de perto pela HomeAway. Em Março de 2015, a tecnológica americana tinha registados cerca de 19 mil alojamentos, sobretudo em Lisboa (8.300) e no Porto (2.130). Os dados divulgados no blogue oficial revelam ainda um crescimento de 136% entre 2013 e 2014 no mercado português. Notícias mais recentes apontam para um portefólio de quase 23 mil alojamentos nacionais. Para a Airbnb, o novo regime do alojamento local, aprovado em Novembro de 2014, veio eliminar "incertezas dos anfitriões" e dos próprios utilizadores. Os preços podem variar entre os 10 e os 2.900 euros (por um mosteiro do século X no norte do país). Criada em 2008 nos Estados Unidos, tem alojamentos em 190 países.
Algarve é a região em destaque na Wimdu
No seu site, a Wimdu apresenta-se como uma "alternativa a hotéis". Quando se realiza uma pesquisa sobre imóveis em Portugal nesta plataforma alemã, surgem cerca de 2.770 propriedades. Apesar de Lisboa ganhar como destino individual (com 1.563 registos), é a região do Algarve que ganha o primeiro lugar. Do total de propriedades registadas, mais de metade fica nesta última região. Também os preços variam bastante: há oferta disponível dos 10 aos 690 euros por noite. A mais cara é uma mansão em Sintra, com seis quartos, piscina privada e campo de ténis. Há também apartamentos em Lisboa, com capacidade para mais de duas dezenas de hóspedes, nessa escala de valor. Fundada em 2011, a Wimdu é considerada a maior concorrente da Airbnb. A empresa diz ter registadas 300 mil propriedades em 140 países.
Apartamento lisboeta custa 3 mil euros por noite na 9flats
Também da Alemanha vem o terceiro caso: a 9flats. Criada em 2010, a plataforma tem registadas mais de 2.000 propriedades em Portugal. A tecnológica apresenta-se como uma alternativa aos hotéis não só pela oferta de alojamento mas também pelo complemento com o serviço de guias locais (os próprios proprietários). Uma pesquisa mostra que a oferta mais cara diz respeito a um apartamento com oito quartos em Alfama, um bairro típico de Lisboa. Por cada noite, o preço fixado é de aproximadamente três mil euros. É a prova de que os turistas estrangeiros que recorrem a estas plataformas estão dispostos a investir (e bem) para passar férias em Portugal. Na plataforma Homeaway, estão registadas quase 18 mil propriedades no país. Há também oferta acima dos mil euros por noite. No seu catálogo a nível global, a empresa americana fundada em 2005 tem mais de um milhão de opções em 190 países.
Fonte: Negócios
0 comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.