"O IMOBILIÁRIO de luxo continua a atrair cada vez mais compradores estrangeiros a Portugal e segue a tendência positiva de evolução do mercado imobiliário. O luxo compreende cerca de 2% do total de transações realizadas no país, representando um nicho de mercado que é fundamental preservar". A análise é de Gustavo Soares, diretor-geral da Portugal Sotheby's International Realty (SIRPortugal), empresa multinacional especializada no mercado de luxo que em Portugal integra cerca de 150 profissionais, distribuídos por 6 escritórios, que desenvolvem as suas ações nas zonas de Lisboa, Oeiras, Estoril, Vilamoura, Carvoeiro e, mais recentemente, Porto.
Para o director-geral da SIRPortugal quem beneficia com esta atração são os proprietários nacionais e o próprio país, já que este movimento permite a entrada líquida de capital estrangeiro e o aumento do consumo interno. É por isso considerada uma das mais relevantes fontes de exportação de elevado valor acrescentado. "Muitos confundem luxo com preço. Mas de facto, para quem lida com este segmento diariamente como nós, percebe que luxo tem sobretudo a ver com raridade e unicidade", explica Gustavo Soares.
De acordo com o director-geral da SIRPortugal, luxo também não tem que ver apenas com investimento. "A maioria destes clientes compra casas não pelo retorno que possam obter mas sim pela experiência de vida que ambicionam ter", explica. Por isso, a Portugal Sotheby's International Realty segmenta o seu portfólio imobiliário em 5 estilos de vida: histórico, contemporâneo, praia, golfe e quintas herdades. A cada um destes lifestyle está associada urna forma específica de encarar a vida, um conceito, uma vivência. De entre as razões da atratividade de Portugal na compra de imobiliário de luxo, Gustavo Soares destaca a segurança, hospitalidade, geografia, clima, um dos países com mais dias de sol da Europa, infraestruturas e, por último, a gastronomia.
A componente internacional da empresa, permite captar clientes estrangeiros em diferentes locais do mundo, fomentando uma maior exposição das propriedades nacionais no mercado mundial e colocando Portugal no leque de preferências no mercado de luxo.
artigo publicado na Revista Exame n.º 376 de Agosto de 2015
0 comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.