12 agosto 2015

Torre Ocidente vendido a fundo imobiliário


O edifício foi adquirido por um investment trust cotado em Singapura, que através desta transação efetuou a sua primeira aquisição no mercado português. A Cushman & Wakefield (C&W) anunciou a venda da Torre Ocidente, parte integrante do complexo das Torres Colombo. A Torre Ocidente, com cerca de 29.000 m2, é um dos mais emblemáticos edifícios de escritórios de Lisboa.
Nesta, que é uma das mais importantes transações imobiliárias do ano, a C&W atuou em nome do consórcio vendedor, formado pela Sonae Sierra, Caixa Geral de Depósitos, Iberdrola e CBRE Global Investors. 

Em comunicado de imprensa, António Camilo Alves, responsável da área de Business Space Investment da equipa de Investimento da Cushman & Wakefield em Portugal, relata que “Esta operação, pela sua dimensão, perfil de transação, motivação do comprador e qualidade do produto, sublinha a confiança dos investidores internacionais na economia portuguesa, no mercado imobiliário português e num ativo de exceção”. 

O projeto das Torres Colombo, que compreende dois edifícios de escritórios com 14 pisos e uma área bruta total de 29.000 m2 cada, ficou concluído com a construção da Torre Ocidente em 2011. Os escritórios deste edifício ficaram totalmente ocupados no final do ano passado, tendo inquilinos de renome como o grupo francês BNP Paribas que veio ocupar um total de 11.100 m2 distribuídos por 5 pisos e meio e uma loja, Sonae Sierra, Lilly Portugal, ManpowerGroup Solutions, WS Atkins, Leo Pharma, Viacom e Arvato. 

A Cushman & Wakefield foi a consultora imobiliária internacional que esteve envolvida na comercialização das duas torres, Oriente e Ocidente, desde o início do projeto, tendo colocado grande parte dos seus atuais inquilinos. O negócio foi, ainda, assessorado pela Uría Menéndez-Proença de Carvalho, que assegurou todo o suporte legal ao consórcio vendedor, e pela Garrigues, responsável por assessorar o comprador.

Este negócio demonstra o reconhecimento de investidores internacionais na qualidade do ativo, bem como, a confiança e interesse crescente no mercado português de escritórios.

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