28 setembro 2015

Grande Lisboa tem menos casas para arrendar


Há menos casas para arrendar no mercado da Área Metropolitana de Lisboa. Segundo apurou a Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR, o volume de fogos em oferta caiu 21% no período entre o 2º trimestre de 2014 e o 1º trimestre deste ano.


Nesse período, a pool de empresas que integra o SIR reportou existir uma oferta de fogos disponíveis para arrendamento de 12.728 alojamentos. Isto porque, segundo a Ci, a oferta disponível no mercado de arrendamento da AM Lisboa tem vindo a diminuir progressivamente desde o 3º trimestre de 2013, contrariando o forte crescimento que marcou o mercado no período após a crise do subprime.

Do lado da procura, houve um total de 6.202 contratos de arrendamento reportados nesta região, no período de 12 meses entre o 2º trimestre de 2014 e o 1º trimestre de 2015, o que mostra uma quebra de 15% face ao volume de contratos efectuados no período homólogo.

Lisboa foi o principal mercado da AM no 1~trimestre deste ano, concentrando 39% dos arrendamentos realizados, seguida dos concelhos de Sintra, Oeiras, Loures e Cascais, onde as quotas variam entre os 7% e os 10%.

Já a renda habitacional média contratada na AM Lisboa no período acumulado entre o 2º trimestre de 2014 e o 1º trimestre de 2015 ascendeu a 6,6 euros/m², que comparam com os 8,3% euros/m² a que foram contratadas as rendas em Lisboa, o valor mais elevado da área metropolitana.

Por outro lado, em Cascais e Oeiras as rendas médias contratadas são de 6,8 euros/m² e 6,5 euros/m². Loures e Sintra registam valores mais baixos, de 5,6 euros/m² e 5 euros/m², respetivamente.

Neste período analisado, as casas na AM Lisboa demoraram uma média de 4 meses a ser arrendadas. Em Oeiras, Loures e Cascais esse tempo era de 3 meses.

Fonte: VI

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