Nos últimos 30 anos o Centro Histórico do Porto perdeu mais de 67 mil habitantes. A União de Freguesias do Centro Histórico procura soluções para atrair moradores. Durante anos o Centro Histórico do Porto, classificado como património da humanidade pela UNESCO, perdeu população. «Está na altura de repovoar, de fazer regressar população» àquela que é a zona mais antiga da cidade, afirmou António Fonseca, presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, em declarações à Lusa.
António Fonseca reconheceu a necessidade de «criar condições para que haja um parque habitacional mais permanente e não flutuante», sugerindo «a introdução de quotas de moradores no Plano Diretor Municipal (PDM)».
Maioria dos alvarás é habitacional
Até 31 de outubro deste ano tinham dado entrada na Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense (SRU) 1033 requerimentos. No mesmo período a Porto Vivo – SRU emitiu 83 alvarás de obras: 43 para habitação (52%), 12 para alojamento local (14%), 4 para hotéis (5%), 24 para comércio e serviços (29%).
Álvaro Santos, presidente da Porto Vivo – SRU, em declarações à Lusa, reconheceu que estes números comprovam que «o número de residentes tem aumentado». A dinâmica do turismo tem alavancado a dinâmica da reabilitação urbana e «naturalmente, a oferta ou o destino das frações para o mercado turístico têm crescido a um ritmo muito superior ao da habitação. Mas há equilíbrio», concluiu o presidente da Porto Vivo – SRU.
Fonte: VI
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