A Remax Collection, que vende imóveis de luxo, angariou as moradias deste resort e, além de chineses, aposta nos árabes, brasileiros e sul-africanos. O Sheraton Cascais Resort já começou a vender as casas de luxo que integram este complexo turístico-imobiliário situado na Quinta da Marinha e um dos primeiros mercados escolhidos para promover o empreendimento é, quase sem surpresas, o chinês.
“Em breve vamos à China e vamos levar estes imóveis connosco”, disse ao Dinheiro Vivo a consultora Lina Rodrigues, uma das responsáveis pela venda destas casas na Remax Collection, a empresa do grupo especializada em imóveis de luxo.
A aposta parece óbvia, mas a verdade é que este é o tipo de imóvel que os chineses gostam. “São casas novas e amplas e os chineses gostam de quadrados perfeitos para poder adaptar o desenho da casa à sua maneira”, explicou outra das consultoras envolvidas neste processo, Cátia Filipe.
Além disso, gostam de exclusividade e só estão à venda 24 moradias, todas elas com preços de cinco estrelas. “O mais caro é o T4. Tem 320 metros quadrados, três lugares de estacionamento subterrâneos e custa 1,63 milhões de euros com mobília e 1,54 milhões sem mobília”, adiantou Cátia Filipe. Há depois os T3, e o mais barato tem 200 metros quadrados e custa pouco mais de um milhão de euros com mobília.
A aposta não recai apenas nos chineses. “Procuramos brasileiros e sul-africanos, que gostam do sossego da zona, mas principalmente o mercado árabe que, além da zona, gosta muito do tipo de habitação. Eles procuram casas de linhas direitas, com acabamentos de luxo, mármores, dourados e madeiras nobres e aqui há quase isso tudo”, explica.
Aliás, foi uma empresa de origem árabe – a United Investments Portugal (UIP) – que comprou o resort em outubro do ano passado. Antes, ele pertencia à família Champalimaud e chamava-se Vivamarinha Hotel & Suites.
Ora, com a entrada da UIP, que é dona do Pine Cliffs Resort no Algarve, onde há um hotel Sheraton, mudou-se o nome do empreendimento para Sheraton Cascais Resort e fizeram-se obras de adaptação para os padrões do Sheraton, tanto no hotel como nas casas. Um processo que ficou concluído entre o final de fevereiro e meados de março deste ano.
Fonte: Dinheiro Vivo
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