04 junho 2016

Imobiliário português tem nova ronda de apresentações em França


Roadshow do imobiliário e turismo português prossegue. Lyon, Nantes e Lille no radar do investimento. O imobiliário e turismo português vão conhecer nova ronda de apresentações em território gaulês, no decurso do segundo semestre do ano, nas cidades de Lyon, Nantes e Lille. De acordo com Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa e organizador do evento, trata-se de “uma evolução e uma abordagem a regiões francesas que consideramos interessantes para promover Portugal e a sua oferta turística e imobiliária”.


Este roadshow surge na sequência da quinta edição do Salão do Imobiliário e do Turismo Português de Paris, o qual reuniu, durante três dias, 17.255 visitantes, que puderam conhecer a oferta disponibilizada por cerca de 200 expositores presentes. 

A experiência retirada do evento de 2015 em Lyon “permitiu-nos comprovar que o potencial existe, e que a procura é extremamente qualificada”, disse Carlos Vinhas Pereira. No segundo semestre terá lugar um roadshow de um dia em cada uma destas cidades, “com cerca de 25 empresas expositoras, e esperamos encontrar mais de 4000 visitantes”. 

Luso-descendentes na mira 

No caso de Lyon, capital da segunda zona económica de França, com 6,5 milhões de habitantes, trata-se da segunda zona com maior número de residentes seniores urbanos, totalizando cerca de dois milhões. É também uma área central de concentração de portugueses e lusodescendentes (Clermont Ferrand, Saint-Étienne, a própria região de Lyon), representando cerca de 10% da comunidade portuguesa presente em França. Ao mesmo tempo, a proximidade com a Suíça, particularmente Genebra, abre perspetivas interessantes para o evento.

Recorde-se que, no certame que teve lugar em Paris, “os portugueses e luso-descendentes, residentes em França”, estiveram entre os principais potenciais investidores, afirma Carlos Vinhas Pereira. “A ligação às origens é forte e o investimento imobiliário que realizam é de cariz emocional”. O volume de negócios estimado da quinta edição do Salão do Imobiliário e do Turismo Português de Paris rondou os 300 a 400 milhões de euros. 

O produto tipo de maior atratividade “é a moradia no Norte”, afirma. “A novidade é que começaram fruto do interesse provocado juntos dos franceses, a considerar e adquirir também produto para rentabilizar”. Por sua vez, os franceses “são na sua grande maioria seniores, acima dos 50 anos, que procuram essencialmente apartamentos em Lisboa e moradias no Algarve”, mas “alguns até descobriram outras regiões portuguesas”. 

Das visitas realizadas, foi possível constatar que os aspetos mais valorizados na hora do investimento são o “preço, poder de compra quotidiano, regime de residentes não habituais, clima, proximidade cultural, proximidade geográfica” e, “o grande fator deste ano, segurança”, sublinha aquele responsável. Do lado inverso, subsiste “a perceção que o sistema de cuidados de saúde português não é o melhor. Carece de uma melhor promoção internacional das suas valias”, resume.

Fonte: Público Imobiliário

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