03 julho 2016

Quantico especializa-se na reabilitação de imóveis para residencial


A Quantico, SA, sociedade imobiliária que desenvolve projetos residenciais, especialmente de reabilitação, nas cidades de Lisboa e Porto, tem em fase de comercialização um conjunto de empreendimentos destinados a um segmento médio alto e localizados no centro histórico da capital. 
Assim, atualmente está a terminar dois projetos de reabilitação urbana, um na Rua de Santana à Lapa (na foto) e outro na Rua dos Caetanos, no Bairro Alto.

“A Quantico investiu nestes projetos em parceria com um grupo de investidores brasileiros, usando capital próprio para a compra dos imóveis e recorrendo ao financiamento para as obras junto do Banco Santander Totta”, refere Carlos Vasconcellos, presidente da Quantico. 

Num outro projeto, na Rua dos Fanqueiros, desenvolvido em parceria com o mesmo grupo de investidores, o Banco Santander Totta apoiou a Quantico na operação de aquisição do imóvel. 

De acordo com Carlos Vasconcellos, o empreendimento da Rua de Santana à Lapa tem 14 apartamentos, de T1 a T3, com áreas brutas privativas entre 88 e 186 m2 e um ou dois lugares de estacionamento. Alguns dos apartamentos têm pátios privativos com jacuzzi e os andares superiores têm vista de rio.

O edifício da Rua dos Caetanos tem 11 apartamentos, 10 T2 e um T3 dúplex, com áreas entre os 85 e os 170 m2, todos com estacionamento. Também aqui algumas das unidades têm pátios e varandas privativos, com vista de rio nos pisos superiores. 

O empreendimento da Rua dos Fanqueiros tem 12 apartamentos, destinados a arrendamento de curta duração, e duas lojas, com uma área bruta de venda total da ordem dos 1700 m2.

De acordo com a Quantico, o empreendimento da Rua de Santana à Lapa terá as obras terminada no final deste ano, estando já sete, das 14 das unidades, vendidas, ou seja, 50% das frações. 

“A obra do edifício na Rua dos Caetanos está na fase final, e neste momento estamos a tratar da obtenção das várias licenças para a assinatura das escrituras. Sete, dos 11 apartamentos estão vendidos”, destaca Carlos Vasconcellos. 

Incentivar financiamento a clientes 

A Quantico destaca a parceria celebrada com o Banco Santander Totta no investimento e comercialização das frações. “Estamos muito satisfeitos com a relação criada com o Banco Santander Totta no processo de financiamento ao investimento e estão a ser tomadas medidas para se reforçar o incentivo ao financiamento aos clientes finais, pois será do interesse de todas as partes que se possa oferecer essa facilidade aos compradores finais”, refere o presidente. 
A nível de certificação ambiental e energética, a Quantico destaca as melhores práticas introduzidas. Assim, na obra do edifício da Rua de Santana à Lapa vão ser usadas bombas de calor para a produção de águas quentes sanitárias e no edifício da Rua dos Caetanos adotaram uma solução com painéis solares. “Em qualquer das obras, foram adotadas as melhores práticas construtivas de modo a maximizar a eficiência energética dos edifícios”, destaca. 
Nos dois empreendimentos, os apartamentos são fornecidos totalmente equipados e com instalação de sistemas de climatização para quente e frio, pavimentos em madeira nas zonas sociais e de cerâmica ou mármore nas casas de banho. O nível de acabamentos destina-se a um posicionamento para o segmento de mercado médio alto.

Empresa inicia novos empreendimentos 

A Quantico investiu num projeto de reabilitação na Rua dos Fanqueiros, que foi totalmente vendido, e presentemente está a iniciar dois outros empreendimentos, um na zona de Santos e outro na rua de Santa Marta, que estão em fase de licenciamento das obras. 
O empreendimento de Santos terá 22 apartamentos e duas lojas, com estacionamento e uma área bruta total acima do solo da ordem dos 3.500 m2. A primeira fase das obras deverá arrancar durante este Verão. 
O empreendimento de Santa Marta prevê-se a construção de 20 a 22 unidades residenciais, com estacionamento, e uma área bruta de construção acima do solo de cerca de 3.300 m2. Prevê-se o arranque das obras no início de 2017.

A oportunidade de investir na reabilitação urbana

Carlos Vasconcellos considera que este é o momento certo de investir na reabilitação urbana. De acordo com um recente artigo de opinião escrito por si, para o DN, ele destaca, “num momento em que nos defrontamos com a dificuldade de encontrarmos alternativas adequadas para os nossos investimentos com risco aceitável, entendo ser adequado partilhar os motivos que me levam a eleger a reabilitação urbana em Portugal como grande oportunidade de investimento”. 
No entanto, segundo o mesmo artigo, na sua opinião, há um conjunto de aspetos que devem ser tidos em consideração neste investimento. Em primeiro lugar, “há que recordar a famosa máxima do investimento em imobiliário: localização, localização, localização!” Adianta, “boas localizações, imóveis bem reabilitados em zonas “prime, bem comprados – só podem conduzir a excelentes decisões de investimento”. 
A seguir destaca o aspeto do stock disponível. “Basta olhar à nossa volta para verificarmos que as oportunidades de reabilitação do património urbano em Portugal são enormes. As estimativas dizem que em Portugal haverá cerca de um milhão e meio de fogos para reabilitar, dos quais mais de cinquenta por cento se centram nas principais cidades, com Lisboa e Porto à cabeça”, alerta. 
Nesse mesmo artigo, Carlos Vasconcellos considera também o “importante conjunto de benefícios fiscais que incentivam a reabilitação urbana, que tornam os projetos muito atrativos e os níveis de rentabilidade muito interessantes”. 
Por último, destaca os modelos de negócio mais comuns nesta atividade: o modelo patrimonialista e o modelo de venda. No primeiro, os imóveis reabilitados destinam-se ao arrendamento (gerando assim um rendimento anual ou yield), enquanto no segundo os imóveis reabilitados são vendidos, gerando uma apreciação do capital investido. “Em qualquer dos casos, estamos a falar de níveis de rentabilidade médios anuais muito atrativos - yields anuais de 5 a 10%.

Fonte: Suplemento Imobiliário da edição 1645 do Vida Económica de 01.07.2016

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