31 agosto 2016

Portugueses satisfeitos com casas de férias



Estudo da DECO revela bons e maus hábitos de quem recorre ao arrendamento sazonal. Os portugueses que arrendam casa de férias ficam, no geral, satisfeitos com o que encontram à chegada. A maioria prefere o Algarve e apenas urna pequena parte pede fatura. Estas são algumas das conclusões de um estudo feito pela DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) que, juntamente com outras congéneres europeias (da Bélgica, Itália e Espanha), estudou o perfil de quem adere ao arrendamento de férias.

O inquérito, que em Portugal abrangeu 266 pessoas, concluiu que o custo médio por noite foi de €69, mais de metade dos inquiridos (66%) achou o preço justo na relação qualidade-preço e 60% elegeu o Algarve como destino. Bastante abaixo surgem os distritos de Setúbal e Leiria, ambos com 6% de aderentes entre o total de inquiridos.

"Para fazer a reserva, cerca de três em cada cinco pessoas preferiram o contacto direto com o proprietário e as restantes recorreram a um intermediário, como uma imobiliária, uma agência de viagens ou um site de pesquisa e marcação de alojamento (Booking, Airbnb, Homeaway, etc.)", refere-se no estudo publicado este mês na revista "Dinheiro & Direitos" da DECO. 

O grau de satisfação em Portugal, entre os quatro países em estudo, é dos mais elevados: "79% afirmaram que a casa correspondeu às expectativas e uma percentagem esmagadora (94%) a recomendaria o local a farniliares e amigos". Apenas 4% referiram ter tido problemas com a habitação, o dono ou o intermediário. "Dos países em estudo, Portugal foi o que obteve menos reclamações", diz a DECO. 

E foi também o país onde a maioria das pessoas não pediu fatura. "À pergunta se receberam fatura, 70% dos inquiridos responderam que não ou a obtiveram mas por um valor parcial. Mais de metade nem sequer pediram recibo", sublinha-se, acrescentando que os números são ainda mais evidentes quando a casa arrendada foi recomendada por amigos ou familiares. Nesta situação, 80% não pedem fatura. 

A total confiança entre proprietários e inquilinos temporários marca os resultados deste inquérito: apenas 21% com assinou um contrato de arrendamento ou um documento a aceitar as condições gerais do site de reservas. Quando o arrendamento foi feito diretamente com o proprietário, este número baixa para metade. 

Arrendar sim, mas confirmar antes as condições do contrato e a possibilidade a1teração ou cancelamento da reserva. A fatura, ressalva se no estudo, não só serve para comprovar que o pagamento foi feito mas também pode ser este utilizada para efeitos fiscais, aconselha a DECO.

Fonte: Expresso

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.