18 dezembro 2016

Algarve: Preços das casas subiram 17,4% em Faro


No Algarve, destacaram-se como os principais mercados da região, os concelhos de Loulé, Albufeira e Portimão, agregando, no seu conjunto, cerca de 60% das 1.563 transações reportadas ao SIR Sistema de Informação Residencial nos últimos 12 meses (até ao 2º trimestre de 2016). Foram igualmente estes três concelhos algarvios que figuraram como os mais caros da região no período em estudo, com preços médios de venda entre os 1.250 €/m2 e os 1.480 €/m2.


Ainda de acordo com o SIR, gerido pela Confidencial Imobiliário, todos os concelhos da região do Algarve registaram, no 2º trimestre de 2016, uma valorização homóloga dos preços das casas. Faro foi o mercado que mais recuperou no Algarve entre o 2º trimestre de 2015 e o 2º trimestre de 2016, nomeadamente 17,4%. Por seu turno, em Loulé, o índice de preços residenciais registou uma recuperação de 8,4% no 2º trimestre de 2016 face ao período homólogo em 2015, sendo que em Portimão e Albufeira essa subida se ficou pelos 7,2% e 6,7%, respetivamente. 

Relativamente ao price gap (ou seja, a diferença entre o preço médio de venda e o valor médio de oferta em vigor no mercado), o indicador tem vindo a recuperar no Algarve desde finais de 2012, apurando-se uma melhoria de 5 p.p. entre esse período e o 2º trimestre de 2016. De qualquer forma, situa-se ainda nos -29% na região algarvia. Entre os concelhos referidos, Albufeira foi o que registou um maior diferencial entre o preço de venda e o valor de oferta no 2º trimestre de 2016 (-31%) Já para Loulé e Portimão apurou-se um price gap de -25% no período em questão. 

No que se refere ao tempo médio de absorção, no 2º trimestre de 2016 superou a média regional de 11 meses no concelho de Loulé , onde se fixou nos 13 meses. Já em Albufeira e Portimão, o indicador em causa igualou os 11 meses observados ao nível da região. Tal como o price gap, também o tempo médio de absorção tem vindo a melhorar no Algarve, neste caso desde 2013, tendo decrescido 2 meses até ao 2º trimestre de 2016.

Fonte: Público

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