22 dezembro 2016

CPCI aplaude intenção do Governo de priorizar habitação em 2017


A CPCI congratulou-se esta semana com as declarações públicas do Primeiro Ministro, António Costa, que anunciou que a política de cidades, a habitação e a recuperação da atividade das empresas do setor da construção e imobiliário são prioridades para 2017.


Para a CPCI, estas declarações «reanimam» o setor, e «vieram restabelecer expetativas e permitir encarar o futuro imediato com um maior otimismo». Manuel Reis Campos, presidente da confederação, comenta que «o Primeiro Ministro, com esta declaração, vem dar novo alento a uma atividade que é responsável por 50,1% do investimento da economia. Se, por outro lado, juntarmos a perspetiva que foi assumida pelo Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, o qual anunciou investimentos em projetos estruturantes que, numa ótica de crescimento e de desenvolvimento produtivo, permitem dar resposta às efetivas necessidades do país e servir de alavanca ao investimento privado», nota em comunicado de imprensa. A CPCI espera que este possa ser «um momento de viragem, na medida em que represente um compromisso firme, por parte do poder político, com o futuro». 

Até porque, acredita Reis Campos, «sem planeamento não há confiança, e sem confiança não há investidores, logo, não há crescimento económico e criação de emprego». E continua que «após décadas de total inexistência de uma política de habitação verdadeiramente global e integrada, os resultados estão à vista. Temos mais de 1,5 milhões de casas a precisar de obras, 465 mil famílias a viver em alojamentos sobrelotados e uma habitação social para cada 16 portugueses em risco de pobreza. Programas como a “Casa Eficiente” são um bom exemplo do que deve ser feito, tendo por objetivo alargar a reabilitação urbana a todo o país». 

A habitação e o emprego jovem foram duas das grandes prioridades apresentadas pelo Primeiro Ministro este fim-de-semana para este 2º ano de legislatura. O governante falava na qualidade de secretário-geral do PS no encerramento do congresso da Juventude Socialista, na Póvoa do Varzim, ocasião na qual notou que «não há futuro para as nossas cidades se o centro dessas cidades não for reocupado pela vossa geração que é a geração que tem de ter oportunidade para viver no centro da cidade que é onde podemos construir o futuro para todos nós», cita a Renascença.

Fonte: VI

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.