01 janeiro 2017

2017. O valor do imobiliário vai voltar a aumentar?


O mercado português deverá a continuar a ser pressionado pela escassez de imóveis para venda e arrendamento no próximo ano. Final do ano terminou com os valores de avaliação mais elevados desde 2011.

"Para o próximo ano, espera-se que os preços cresçam cerca de 3,5%", na habitação, em Portugal. É esta a última previsão do "Portuguese Housing Market Survey" (PHMS), realizado pela Confidenciai Imobiliário e a RICS (Royal Institution of Chartered Surveyors), datada de Novembro passado, em que "as expetativas relativas à subida de preços se intensificaram". 

Com base nos dados do penúltimo mês de 2016, o inquérito mensal da Ci/RICS estima que a pressão sobre os valores de venda se mantenham: "ao longo dos próximos anos", conclui com base nas respostas do indicador de confiança e de expetativas."Os acréscimos anuais de preços ainda deverão atingir uma média anual de 4%", na compra de imobiliário residencial".

No mês de Novembro, no mercado de compra e venda de habitação, a "procura cresceu mais uma vez", a "colocação de imóveis para venda manteve-se praticamente inalterada, não tendo registado qualquer acréscimo nos últimos quatro meses'', e houve uma melhoria, "pelo nono mês consecutivo", nas vendas acordadas. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), naquele mês, o valor médio de avaliação bancária para o total do país, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, atingiu o valor mais elevado desde Setembro de 2011: 1.091 euros por metro quadrado.

Representou um crescimento de 0,9%, o equivalente a mais 10€/m2 avaliado para transação face a Outubro anterior - sendo que neste indicador do INE, o valor é, no fundo, uma média dos três meses terminados no mês de referência. Olhando só para os apartamentos de tipologia T2 e T3, o valor médio de avaliação aumentou, em Novembro, 12€ e 15€, respetivamente, para 1.126€/m2 e 1.070€/m2.

No arrendamento, "a procura continua a subir significativamente", adianta o último "Portuguese Housing Market Survey", "enquanto a oferta por parte dos proprietários é escassa". Assim, conclui a análise nacional, "as rendas estão a ser pressionadas para a subida a um ritmo significativo", embora os inquiridos pela parceria entre a Ci e a RICS antecipem "uma ligeira diminuição dos níveis de atividade" neste mercado. Uma ilação retirada do indicador de expetativas, que, no arrendamento, permaneceu em Novembro "em terreno negativo pelo segundo mês consecutivo".

Fonte: Negócios

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