
Não. Apesar da advertência do Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre o facto de Portugal ter registado a 15ª maior subida anual nos preços da habitação, mostrando que estamos quase de volta a preços pré-crise, os economistas do FMI informaram que não se deve entrar em pânico, mas importa reforçar a vigilância. Esta subida deve-se ao desequilíbrio que se está verificar entre a oferta e a procura de casas. Sobretudo, com o crescente interesse dos investidores estrangeiros, principalmente nas cidades de Lisboa e Porto.
Portugal tem vindo a ganhar notoriedade internacional, não só ao nível de investimento como de atração turística e isso verifica-se no aumento de projetos de reabilitação nos centros históricos das duas cidades, dirigidos depois para o imobillário de luxo ou para unidades de turismo, em especial para o alojamento local.
Urna situação que se está a tornar um obstáculo para as famílias portuguesas que procuram uma casa compatível com as suas necessidades. A subida de preços. devido à escassez da oferta, não é correspondida nos rendimentos familiares que, com a entrada de investidores a 'puxar' preços, são obrigadas a um maior esforço para comprar ou arrendar uma habitação.
Apesar deste cenário, os especialistas afirmam que em 2017 o mercado ainda será dinâmico quer para o imobiliário de luxo, quer para o mercado tradicional. visto que a banca mostra também sinais de maior abertura à concessão de crédito à habitação.
A par disto, a prioridade de uma política de cidades, de habitação e a recuperação da atividade das empresas do setor anunciada pelo Governo para 2017, pode resultar num equilíbrio do mercado imobiliário.
Fonte: Jornal Económico
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