18 janeiro 2017

Preços das casas já estão a crescer em todos os distritos


O aumento dos preços das casas é uma realidade transversal a todo o país, comprovam os mais recentes dados da Confidencial Imobiliário. Numa análise da evolução do valor de venda da habitação, revela-se que a variação homóloga no 3º trimestre de 2016 é positiva em todos os distritos de Portugal (Continental) e que também em termos acumulados (face ao mínimo de mercado atingido) os preços já crescem de forma transversal a todas as regiões.


A intensidade da subida, quer homóloga quer acumulada, não é, contudo, igual, com os distritos de Lisboa e Faro a liderarem o aumento homólogo dos preços das casas, com valorizações de dois dígitos no 3º trimestre de 2016, de respetivamente 14% e 11,1%. Já em termos acumulados, considerando a evolução desde o mínimo de mercado (que difere em cada distrito) e o 3º trimestre do ano passado, as recuperações são bastante mais acentuadas, novamente com Lisboa e Faro no topo da lista, mas com os distritos de Braga e Viana do Castelo a registarem igualmente subidas de dois dígitos. No distrito de Lisboa, os preços já recuperaram 22% desde o ponto mais baixo do mercado, enquanto que em Faro, essa subida foi de 20,7%, em Braga de 10,9% e em Viana do Castelo de 10%. Os restantes distritos recuperaram, desde o mínimo do mercado, entre 4,2% e 8,3%, esta última uma valorização observada no distrito do Porto. 

No espaço de 12 meses compreendidos entre setembro de 2015 e setembro de 2016, o aumento de preços das casas no distrito do Porto foi mais modesto, ficando-se nos 2,9%. Apenas o distrito de Coimbra apresentou nesse período uma valorização homóloga mais baixa (de 2%), com todos os restantes distritos a valorizarem acima dos 3%.

A valorização apurada para o total do mercado nacional reflete esta transversalidade, com um aumento homólogo dos preços das casas de 7,5% em setembro de 2016 e uma subida acumulada de 11,1%. De acordo com a Confidencial Imobiliário, esta subida homóloga foi mesmo a mais elevada dos últimos 15 anos, embora se destaque que, apesar da evolução positiva, os preços a nível nacional, estão ainda assim 13,5% abaixo do patamar de 2007.

Fonte: Público

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