21 fevereiro 2018

Número de fogos em licenciamento cresce 35% em 2017


O número de fogos em licenciamento no país cresceu 35% em 2017. Entre janeiro e novembro do ano passado, cerca de 27.200 fogos em Portugal Continental entraram em processo de licenciamento, o que representou um crescimento a dois dígitos face ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, foram 12,5 mil projetos residenciais, dos quais 81% resultantes de obra nova e os restantes 19% de obra de reabilitação. Em número de projetos, o crescimento do “pipeline” residencial em Portugal foi de 17% face ao ano anterior.

Em causa estão dados apurados pela Confidencial Imobiliário (Ci) no âmbito da análise e tratamento dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE, que têm obrigatoriamente de integrar os processos de licenciamento municipal de obras.

“O aumento no lançamento de nova oferta habitacional reflete a recuperação e os sinais positivos já dados pelo setor imobiliário. Mas reflete também as expetativas positivas para a evolução do mercado, que se espera que continue numa trajetória de crescimento, como indicam os dados relativos ao Portuguese Housing Market Survey”, disse em comunicado de imprensa Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

Segundo a Ci, na Área Metropolitana de Lisboa, entraram em licenciamento cerca de 7.200 fogos inseridos em aproximadamente 2.200 projetos residenciais, dos quais 80% referentes a construção nova. Nesta região, o pipeline cresceu 51% em número de fogos e 30% em número de projetos, face a 2016.

Já na Área Metropolitana do Porto, a Ci apurou que os fogos lançados durante 2017 totalizaram perto de 4.500 unidades, o que representa um crescimento de 57% face a 2016. Aproximadamente 1.110 foram projetos residenciais, mais 26% do que em 2016.

“Neste último caso, e ao contrário da tendência generalizada a todas as regiões e igualmente registada a nível nacional, verificou-se um maior equilíbrio entre os projetos residenciais de obra nova (65%) e os de reabilitação (35%)”, conclui a Confidencial Imobiliário.

Fonte: Público

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