A abertura de novos centros comerciais na Europa foram, em 2011, afetadas por atrasos na construção em diversos mercados. Segundo o estudo European Shopping Centre Development, publicado semestralmente pela Cushman & Wakefield, se todos os projetos com conclusão prevista até final de 2011 tivessem efetivamente inaugurado, o valor de promoção teria aumentado cerca de 6,8 milhões de m2, o que representaria um crescimento de 15% em relação ao "stock" de 2010. Contudo, os atrasos registados nalguns países como a Rússia, Turquia e Itália, fizeram com que as aberturas de 2011 chegassem apenas aos 5,9 milhões de m2, número idêntico a 2010. Em Portugal, a evolução da nova oferta de centros comerciais seguiu a tendência verificada na Europa, tendo-se assistido a um decréscimo considerável dos novos projetos inaugurados.
Menos inaugurações na Europa
Dos 34 países analisados no estudo, 19 apresentaram descidas na inauguração de novos espaços comerciais em face a 2010, especialmente em países como Republica Checa, Áustria, Eslováquia, Croácia e Bulgária, onde não se registaram aberturas no ano passado.
Em 2011, inauguraram apenas 197 centros comerciais na Europa. Destes, 117 tiveram a sua abertura no segundo semestre do ano, tendo a Europa Central e de Leste sido responsável por 65% do novo espaço comercial. À semelhança dos últimos anos, a Rússia e a Turquia foram dos mercados mais ativos neste setor, liderando na abertura de novos centros comerciais.
Os maiores projetos concluídos na Europa em 2011 foram o Westfield Stratford City em Londres, Reino Unido (176 500 m2), o Marmara Forum, em Istanbul, Turquia (156 mil m2) e o Marineda City em La Coruña, Espanha (146 mil m2).
A 1 de janeiro de 2012, a área bruta locável (ABL) total de centros comerciais na Europa era de 139,9 milhões de m2.
Em 2012/2013, segundo as atuais previsões, deverão inaugurar 10,9 milhões m2, dos quais 6,4 milhões têm abertura prevista para este ano. No entanto, possíveis atrasos podem alterar novamente os números previstos.
A Europa Central e de Leste continuam a liderar o "pipeline" de novos centros comerciais nos próximos dois anos, contabilizando mais de 61% da área nova em projeto. Os maiores centros comerciais previstos para 2012/2013 são o OZ Mall, em Krasnodar, Rússia (169 mil m2), Mall of Istanbul (135 mil m2) e Puerto Venecia, em Saragoça, Espanha (123 500 m2).
Portugal em linha com Europa
Também em Portugal a evolução da oferta seguiu a tendência verificada na Europa, tendo-se assistido a um decréscimo considerável dos novos projetos inaugurados.
Em 2011, abriram em Portugal dois novos centros comerciais: o Aqua Portimão, promovido pela Bouygues Imobiliária no Algarve, com 35 500 m2 de ABL, e o Forum Sintra, projeto da Multi Development na Grande Lisboa, que resultou da expansão do Feira Nova, acrescendo 27 100 m2 de ABL de nova oferta ao mercado.
A área inaugurada de centros comerciais em Portugal, em 2011, correspondeu a um total de 62 600 m2, tendo sido o terceiro valor mais baixo dos últimos 20 anos, apenas inferior aos valores registados em 2000 e 2010. De acordo com as previsões atuais, em 2012, será atingido um novo mínimo histórico para este indicador, apontando as estimativas mais recentes para a ausência de inauguração de novos centros comerciais no país.
Segundo Marta Esteves Costa, diretora do departamento de research e consultoria da Cushman & Wakefield, "esta evolução do mercado não surpreende, tendo em conta o atual enquadramento económico do país, bem como a situação vivida no mercado imobiliário em particular. A quase ausência de financiamento à promoção imobiliária em Portugal, associada a um cada vez menor interesse pelos centros comerciais por parte dos investidores internacionais, limita a atividade dos promotores imobiliários, que veem assim dificultados os seus planos para novos projetos. A maturidade do mercado de retalho em Portugal, sentida pelas modestas estratégias de expansão dos retalhistas, em conjunto com as quebras efetivas no volume de vendas no comércio a retalho e com as previsões para a evolução do consumo privado até 2013, traduzem um cenário a curto prazo que não favorece a opção pela construção de nova oferta de projetos de retalho".
Também em Portugal a evolução da oferta seguiu a tendência verificada na Europa, tendo-se assistido a um decréscimo considerável dos novos projetos inaugurados.
Em 2011, abriram em Portugal dois novos centros comerciais: o Aqua Portimão, promovido pela Bouygues Imobiliária no Algarve, com 35 500 m2 de ABL, e o Forum Sintra, projeto da Multi Development na Grande Lisboa, que resultou da expansão do Feira Nova, acrescendo 27 100 m2 de ABL de nova oferta ao mercado.
A área inaugurada de centros comerciais em Portugal, em 2011, correspondeu a um total de 62 600 m2, tendo sido o terceiro valor mais baixo dos últimos 20 anos, apenas inferior aos valores registados em 2000 e 2010. De acordo com as previsões atuais, em 2012, será atingido um novo mínimo histórico para este indicador, apontando as estimativas mais recentes para a ausência de inauguração de novos centros comerciais no país.
Segundo Marta Esteves Costa, diretora do departamento de research e consultoria da Cushman & Wakefield, "esta evolução do mercado não surpreende, tendo em conta o atual enquadramento económico do país, bem como a situação vivida no mercado imobiliário em particular. A quase ausência de financiamento à promoção imobiliária em Portugal, associada a um cada vez menor interesse pelos centros comerciais por parte dos investidores internacionais, limita a atividade dos promotores imobiliários, que veem assim dificultados os seus planos para novos projetos. A maturidade do mercado de retalho em Portugal, sentida pelas modestas estratégias de expansão dos retalhistas, em conjunto com as quebras efetivas no volume de vendas no comércio a retalho e com as previsões para a evolução do consumo privado até 2013, traduzem um cenário a curto prazo que não favorece a opção pela construção de nova oferta de projetos de retalho".
Dos 34 países analisados no estudo, 19 apresentaram descidas na inauguração de novos espaços comerciais em face a 2010, especialmente em países como Republica Checa, Áustria, Eslováquia, Croácia e Bulgária, onde não se registaram aberturas no ano passado.
Em 2011, inauguraram apenas 197 centros comerciais na Europa. Destes, 117 tiveram a sua abertura no segundo semestre do ano, tendo a Europa Central e de Leste sido responsável por 65% do novo espaço comercial. À semelhança dos últimos anos, a Rússia e a Turquia foram dos mercados mais ativos neste setor, liderando na abertura de novos centros comerciais.
Os maiores projetos concluídos na Europa em 2011 foram o Westfield Stratford City em Londres, Reino Unido (176 500 m2), o Marmara Forum, em Istanbul, Turquia (156 mil m2) e o Marineda City em La Coruña, Espanha (146 mil m2).
A 1 de janeiro de 2012, a área bruta locável (ABL) total de centros comerciais na Europa era de 139,9 milhões de m2.
Em 2012/2013, segundo as atuais previsões, deverão inaugurar 10,9 milhões m2, dos quais 6,4 milhões têm abertura prevista para este ano. No entanto, possíveis atrasos podem alterar novamente os números previstos.
A Europa Central e de Leste continuam a liderar o "pipeline" de novos centros comerciais nos próximos dois anos, contabilizando mais de 61% da área nova em projeto. Os maiores centros comerciais previstos para 2012/2013 são o OZ Mall, em Krasnodar, Rússia (169 mil m2), Mall of Istanbul (135 mil m2) e Puerto Venecia, em Saragoça, Espanha (123 500 m2).
Portugal em linha com Europa
Também em Portugal a evolução da oferta seguiu a tendência verificada na Europa, tendo-se assistido a um decréscimo considerável dos novos projetos inaugurados.
Em 2011, abriram em Portugal dois novos centros comerciais: o Aqua Portimão, promovido pela Bouygues Imobiliária no Algarve, com 35 500 m2 de ABL, e o Forum Sintra, projeto da Multi Development na Grande Lisboa, que resultou da expansão do Feira Nova, acrescendo 27 100 m2 de ABL de nova oferta ao mercado.
A área inaugurada de centros comerciais em Portugal, em 2011, correspondeu a um total de 62 600 m2, tendo sido o terceiro valor mais baixo dos últimos 20 anos, apenas inferior aos valores registados em 2000 e 2010. De acordo com as previsões atuais, em 2012, será atingido um novo mínimo histórico para este indicador, apontando as estimativas mais recentes para a ausência de inauguração de novos centros comerciais no país.
Segundo Marta Esteves Costa, diretora do departamento de research e consultoria da Cushman & Wakefield, "esta evolução do mercado não surpreende, tendo em conta o atual enquadramento económico do país, bem como a situação vivida no mercado imobiliário em particular. A quase ausência de financiamento à promoção imobiliária em Portugal, associada a um cada vez menor interesse pelos centros comerciais por parte dos investidores internacionais, limita a atividade dos promotores imobiliários, que veem assim dificultados os seus planos para novos projetos. A maturidade do mercado de retalho em Portugal, sentida pelas modestas estratégias de expansão dos retalhistas, em conjunto com as quebras efetivas no volume de vendas no comércio a retalho e com as previsões para a evolução do consumo privado até 2013, traduzem um cenário a curto prazo que não favorece a opção pela construção de nova oferta de projetos de retalho".
Também em Portugal a evolução da oferta seguiu a tendência verificada na Europa, tendo-se assistido a um decréscimo considerável dos novos projetos inaugurados.
Em 2011, abriram em Portugal dois novos centros comerciais: o Aqua Portimão, promovido pela Bouygues Imobiliária no Algarve, com 35 500 m2 de ABL, e o Forum Sintra, projeto da Multi Development na Grande Lisboa, que resultou da expansão do Feira Nova, acrescendo 27 100 m2 de ABL de nova oferta ao mercado.
A área inaugurada de centros comerciais em Portugal, em 2011, correspondeu a um total de 62 600 m2, tendo sido o terceiro valor mais baixo dos últimos 20 anos, apenas inferior aos valores registados em 2000 e 2010. De acordo com as previsões atuais, em 2012, será atingido um novo mínimo histórico para este indicador, apontando as estimativas mais recentes para a ausência de inauguração de novos centros comerciais no país.
Segundo Marta Esteves Costa, diretora do departamento de research e consultoria da Cushman & Wakefield, "esta evolução do mercado não surpreende, tendo em conta o atual enquadramento económico do país, bem como a situação vivida no mercado imobiliário em particular. A quase ausência de financiamento à promoção imobiliária em Portugal, associada a um cada vez menor interesse pelos centros comerciais por parte dos investidores internacionais, limita a atividade dos promotores imobiliários, que veem assim dificultados os seus planos para novos projetos. A maturidade do mercado de retalho em Portugal, sentida pelas modestas estratégias de expansão dos retalhistas, em conjunto com as quebras efetivas no volume de vendas no comércio a retalho e com as previsões para a evolução do consumo privado até 2013, traduzem um cenário a curto prazo que não favorece a opção pela construção de nova oferta de projetos de retalho".
Fonte: OJE
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