Por Fernando Vasco Costa
Acrescentar valor com a reconversão ou reposição de ativos de fraco rendimento que existem em Portugal é a grande aposta da nova área de consultoria estratégia da Jones Lang LaSalle, afirma o consultor sénior, Fernando Vasco Costa.
Globalmente, o que significa, para a JLL, ter uma nova área de atuação, a consultoria estratégica?
A área de consultoria estratégica tem fortes tradições a nível internacional na Jones Lang LaSalle. Colaboramos com diversas entidades em projetos, como o da cidade olímpica de Londres 2012, a reconversão da zona de King's Cross ou a conceptualização da Cidade das Comunicações da Telefónica em Madrid. Neste momento tão conturbado do mercado imobiliário nacional, a Jones Lang LaSalle procura trazer para Portugal o seu know-how para acrescentar valor aos projetos dos nossos clientes. Pensamos que os maiores desafios virão da reconversão ou reposicionamento de ativos com fraco rendimento, que, infelizmente, abundam no nosso mercado e onde temos muita experiência. O desenvolvimento desta nova área complementará a atuação da Jones Lang LaSalle no mercado nacional e, por isso, procurará ajudar as outras áreas de serviço a atingir os seus objetivos.
Quem é o target em termos de clientes deste novo serviço e que soluções poderão esperar da nova área?
Procuramos apoiar os nossos clientes a repensar os seus projetos, a reposicionar ou reconverter os seus ativos, a reestruturar os seus portefólios.
Neste sentido, os nossos potenciais clientes são desde promotores e proprietários a entidades bancárias, passando pelos Fundos de Investimento Imobiliário e os Fundos de Recapitalização de Dívida. Procuramos prestar apoio a estas entidades na definição e implementação de estratégias e no desenvolvimento de projetos, sobretudo nas áreas de reconversão, modernização ou reposicionamento de centros comerciais, na reconversão de edifícios de escritórios obsoletos, na reconversão de edifícios para o mercado de arrendamento residencial e na revitalização dos centros das cidades.
De que forma poderá a consultoria estratégia interligar-se com as outras áreas de serviços da JLL?
O departamento de Consultoria Estratégica funciona como um verdadeiro pivot entre todas as áreas de serviços da Jones Lang LaSalle. Para isso, cruzamos, de forma coordenada e sistematizada, a informação e experiência de toda a equipa, aplicando-as nas melhores estratégias de intervenção, de modo a acrescentar valor de forma sustentável a cada ativo. A título de exemplo, posso referir que, para a definição de uma estratégia para um projeto de retalho, procuramos cruzar informação dos departamentos de Retail Leasing, Gestão de Imóveis, Avaliações e Investimento, que, aliada à nossa experiência no desenvolvimento deste tipo de projetos, permite que a estratégia definida seja o mais realista possível.
Quais os objetivos da nova área em termos de faturação e em termos de peso na prestação global de serviços?
Ainda é prematuro adiantarmos números, apesar de, obviamente, termos um objetivo traçado e estarmos a trabalhar para o atingir. Posso, no entanto, referir que esta nova área surge na sequência da contínua adaptação do nosso modelo de negócio às novas condições do mercado no sentido de reforçarmos, cada vez mais, as áreas não transacionais da empresa como forma de compensar a quebra nas áreas transacionais. Neste âmbito, faz todo o sentido que o departamento de consultoria, que sempre esteve bastante direcionado para a realização de estudos de mercado e viabilidade para equipamentos comerciais, se reforce agora com um novo serviço mais adequado às necessidades atuais do mercado.
Esta é uma área transacionável, ou seja, pode ser vendida para fora de Portugal?
Sim, posso adiantar que estamos a trabalhar em propostas para Angola e Moçambique, através dos nossos parceiros locais. Pensamos que estes mercados têm um enorme potencial e que temos um know-how acumulado em Portugal que interessa utilizar.
Esta nova vertente fará a diferença com outras consultoras a atuarem no mercado nacional?
A grande diferença é que procuramos apoiar mais de perto os nossos clientes no desenvolvimento dos seus projetos, nas diversas fases do mesmo. Num mercado cada vez mais exigente, oferecemos um serviço integrado, com mais informação sobre o mercado e mais know-how sobre as diversas componentes que influenciam o sucesso de cada projeto imobiliário. Funcionamos como parceiro no desenvolvimento dos projetos, procurando sempre acrescentar valor de forma sustentada a médio e longo prazo.
Quem compõe a equipa da consultoria estratégica?
A Equipa de Consultoria Estratégica é composta por mim, com experiência no desenvolvimento de projetos imobiliários, e pela Carla Queiroz, com larga experiência na elaboração de estudos de mercado e viabilidade. Temos ainda o forte apoio da equipa de Madrid, com mais de 10 anos de experiência nesta área, e com um "trackrecord" impressionante. Adicionalmente, e de acordo com cada caso em estudo, temos o apoio das outras áreas de serviço da Jones Lang LaSalle.
A área de consultoria estratégica tem fortes tradições a nível internacional na Jones Lang LaSalle. Colaboramos com diversas entidades em projetos, como o da cidade olímpica de Londres 2012, a reconversão da zona de King's Cross ou a conceptualização da Cidade das Comunicações da Telefónica em Madrid. Neste momento tão conturbado do mercado imobiliário nacional, a Jones Lang LaSalle procura trazer para Portugal o seu know-how para acrescentar valor aos projetos dos nossos clientes. Pensamos que os maiores desafios virão da reconversão ou reposicionamento de ativos com fraco rendimento, que, infelizmente, abundam no nosso mercado e onde temos muita experiência. O desenvolvimento desta nova área complementará a atuação da Jones Lang LaSalle no mercado nacional e, por isso, procurará ajudar as outras áreas de serviço a atingir os seus objetivos.
Quem é o target em termos de clientes deste novo serviço e que soluções poderão esperar da nova área?
Procuramos apoiar os nossos clientes a repensar os seus projetos, a reposicionar ou reconverter os seus ativos, a reestruturar os seus portefólios.
Neste sentido, os nossos potenciais clientes são desde promotores e proprietários a entidades bancárias, passando pelos Fundos de Investimento Imobiliário e os Fundos de Recapitalização de Dívida. Procuramos prestar apoio a estas entidades na definição e implementação de estratégias e no desenvolvimento de projetos, sobretudo nas áreas de reconversão, modernização ou reposicionamento de centros comerciais, na reconversão de edifícios de escritórios obsoletos, na reconversão de edifícios para o mercado de arrendamento residencial e na revitalização dos centros das cidades.
De que forma poderá a consultoria estratégia interligar-se com as outras áreas de serviços da JLL?
O departamento de Consultoria Estratégica funciona como um verdadeiro pivot entre todas as áreas de serviços da Jones Lang LaSalle. Para isso, cruzamos, de forma coordenada e sistematizada, a informação e experiência de toda a equipa, aplicando-as nas melhores estratégias de intervenção, de modo a acrescentar valor de forma sustentável a cada ativo. A título de exemplo, posso referir que, para a definição de uma estratégia para um projeto de retalho, procuramos cruzar informação dos departamentos de Retail Leasing, Gestão de Imóveis, Avaliações e Investimento, que, aliada à nossa experiência no desenvolvimento deste tipo de projetos, permite que a estratégia definida seja o mais realista possível.
Quais os objetivos da nova área em termos de faturação e em termos de peso na prestação global de serviços?
Ainda é prematuro adiantarmos números, apesar de, obviamente, termos um objetivo traçado e estarmos a trabalhar para o atingir. Posso, no entanto, referir que esta nova área surge na sequência da contínua adaptação do nosso modelo de negócio às novas condições do mercado no sentido de reforçarmos, cada vez mais, as áreas não transacionais da empresa como forma de compensar a quebra nas áreas transacionais. Neste âmbito, faz todo o sentido que o departamento de consultoria, que sempre esteve bastante direcionado para a realização de estudos de mercado e viabilidade para equipamentos comerciais, se reforce agora com um novo serviço mais adequado às necessidades atuais do mercado.
Esta é uma área transacionável, ou seja, pode ser vendida para fora de Portugal?
Sim, posso adiantar que estamos a trabalhar em propostas para Angola e Moçambique, através dos nossos parceiros locais. Pensamos que estes mercados têm um enorme potencial e que temos um know-how acumulado em Portugal que interessa utilizar.
Esta nova vertente fará a diferença com outras consultoras a atuarem no mercado nacional?
A grande diferença é que procuramos apoiar mais de perto os nossos clientes no desenvolvimento dos seus projetos, nas diversas fases do mesmo. Num mercado cada vez mais exigente, oferecemos um serviço integrado, com mais informação sobre o mercado e mais know-how sobre as diversas componentes que influenciam o sucesso de cada projeto imobiliário. Funcionamos como parceiro no desenvolvimento dos projetos, procurando sempre acrescentar valor de forma sustentada a médio e longo prazo.
Quem compõe a equipa da consultoria estratégica?
A Equipa de Consultoria Estratégica é composta por mim, com experiência no desenvolvimento de projetos imobiliários, e pela Carla Queiroz, com larga experiência na elaboração de estudos de mercado e viabilidade. Temos ainda o forte apoio da equipa de Madrid, com mais de 10 anos de experiência nesta área, e com um "trackrecord" impressionante. Adicionalmente, e de acordo com cada caso em estudo, temos o apoio das outras áreas de serviço da Jones Lang LaSalle.
Fonte: OJE
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