Na hora de vender ou comprar um imóvel o que mais influencia no preço do bem? A localização, o tamanho e a infraestrutura do bairro somam, é claro, muitos pontos na hora de definir o valor do bem, pois uma coisa é comprar um apartamento de 150 metros quadrados no interior e outra bem diferente é adquirir um imóvel parecido na Avenida da Liverdade. Além do endereço, outras características também elevam valor na negociação ou podem até, em alguns casos, depreciar a casa ou o apartamento.
Ao preferir residências com essas características, as pessoas buscam praticidade para o dia a dia. A garagem é fundamental para assegurar um bem importante como o carro e casa-de-banho privativa facilita a rotina da família que acorda no mesmo horário para seus compromissos e precisa ficar pronta para sair sem perder tempo.
Em apartamentos menores os espaços de convivência são outros itens muito valorizados. Os apartamentos são cada vez menores e, por isso, o comprador valoriza cada vez mais áreas de lazer como varandas gourmet, espaços gourmet, playgrounds, piscinas e salão de festas, entre outros, porque a convivência em família ou entre amigos é um fator importante.
Em casas, esses espaços também são muito procurados. Residências com quintal grande, relvado ou jardim e com espaço com churrasqueira causam boa impressão e são vendáveis, pois são locais aconchegantes onde os moradores receberão as visitas. Mas esses espaços devem estar bem cuidados.
Quanto mais facilidades e itens de bem-estar, mais valor terá o imóvel. Um apartamento com casa-de-banho privativa, garagem para dois carros, uma boa varanda e área de serviço arejada pode valer até 30% mais que um imóvel semelhante que não tenha esses itens ou com apenas um deles.
O que pode depreciar um imóvel?
Excesso de personalidade em partes estruturais do imóvel podem ser um tiro no pé na hora de negociar o bem. Isso significa que investir milhares de euros num pavimento caríssimo nem sempre agregará valor à casa ou ao apartamento.
Muitos acham que gastar dinheiro com reformas caras valoriza o imóvel, mas, embora para o gosto pessoal deles seja algo interessante, nem sempre o é para o comprador.
Armários, por exemplo, podem facilitar ou ser um empecilho. Se forem armários novos, bem conservados e com acabamentos discretos, ajudam a vender, pois são práticos para quem compra. Porém, caso sejam velhos ou forem de cores fortes, certamente vão representar um gasto ao comprador que, normalmente, retira tudo.
Pavimentos também podem espantar compradores. “Tive um cliente que mandou colocar mármore rosa em toda a casa. Ele achava que isso valorizaria o imóvel, traria estilo, mas além de não agregar valor ao preço do bem, foi a primeira coisa que o comprador mandou arrancar”, conta um mediador.
Quem pretende usar o imóvel como investimento, ao reformá-lo, deve optar por materiais neutros e que não imprimam muito seu estilo pessoal na construção. Assim, ele fica mais valorizado porque o futuro comprador o considera pronto para morar sem necessidade de mais gastos.
Fonte: www.publicidadeimobiliaria.com (adaptado)
Penso que na hora de comprar ou arrendar uma casa o que vai pesar no futuro para além do referido no artigo, será o seu consumo de água e energia (Luz e gás), à semelhança do que já acontece nos electrodomésticos e nos automóveis, um imóvel será visto como a fonte de despesa com maior peso no orçamento familiar. Ou seja os imóveis podem ser melhor ou pior localizados, mas o mercado vai exigir ainda no curto prazo, que sejam energétiicamente eficientes e subsequentemente mais económicos, satisfazendo as necessidades orçamentais das famílias.
ResponderEliminarConcordo plenamente. Cada vez mais as decisões de investimento são tomadas numa perspectiva de longo prazo e aí os custos associados com a manutenção do imóvel têm um papel preponderante, onde a exigência a nível de eficiência energética é cada vez maior.
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