Por Mariana Seabra, Jones Lang LaSalle
Mariana Seabra, Diretora do Departamento de Office Agency da Jones Lang LaSalle Portugal, explica: “Ainda que este tipo de mudanças ocorra a ritmos diferentes nos diversos países e Portugal não seja, neste domínio, um país pioneiro, é crucial começar a ver mais além e introduzir novas questões quando as empresas equacionam a mudança de instalações, quando os promotores desenvolvem novos edifícios de escritórios ou quando os proprietários pretendem reformular os seus portefólios.
“Alguns edifícios mais antigos, mas que estejam bem localizados, podem ser mais “comercializáveis, tendo em conta que a eletricidade de 12V e a tecnologia wireless podem simplificar as remodelações, eliminando a necessidade de espaços mortos nos pisos. Os inquilinos irão, igualmente, considerar especificações menores se o enquadramento permitir um uso customizado de tecnologia e flexibilidade. Antecipamos também que os ocupantes corporativos possam introduzir medidas para reduzir os riscos de obsolescência tecnológica através da atribuição de orçamentos aos colaboradores para a compra da sua própria tecnologia, por exemplo”.
“Contudo, há um senão. Incorporar a mudança que a tecnologia traz ao espaço de trabalho exige tempo e é muitas vezes uma questão cultural. Requer tempo e capital para que os colaboradores possam adaptar-se”.
Bill Page, conclui: “Apesar dos dias de cubículos, escritórios fechados e permissão para fumar no local de trabalho já terem passado, o escritório continuará a ser uma parte integral do negócio. Desenvolvimentos como o cloud computing, tablets ou smartphones têm um impacto real nos requisitos de espaço nos edifícios de escritórios, mas os escritórios não desaparecerão, já que a necessidade de espaços de colaboração e reunião irão aumentar”.
Fonte: Jones Lang LaSalle
As novas tecnologias continuarão a provocar alterações na forma como as pessoas trabalham e na quantidade de espaço que necessitam para desenvolver o seu trabalho, à medida que os ocupantes corporativos na Europa tentam tornar o espaço o mais eficiente possível e os investidores e promotores procuram antecipar-se na resposta a estas necessidades e minimizar riscos futuros.
Os cinco principais avanços tecnológicos que provavelmente terão maior impacto na próxima década, serão:
- Distribuição de Energia: Transição dos tradicionais 220V-240V para a eletricidade de 12V, conjugada (provavelmente) com um fornecimento completo wireless
- Tecnologia Verde: Marcará uma agenda verde e permitirá poupanças de custos e eficiência energética
- Cloud Computing: Retira a necessidade de ter um espaço fixo para servidores, apoia as equipas e permite rotatividade ocupacional
- Tecnologia colaborativa: Crescente adoção de soluções de high e low tech.
- Tecnologia Móvel: Permite maior mobilidade, flexibilidade e produtividade aos seus utilizadores.
- Questões de credibilidade de novos produtos
- Custos de investimento requeridos à cabeça
- Mudança cultural necessária para alterações tecnológicas e do espaço de trabalho
- Proteção de dados e questões de segurança
- Requisitos variáveis de cada setor
Mariana Seabra, Diretora do Departamento de Office Agency da Jones Lang LaSalle Portugal, explica: “Ainda que este tipo de mudanças ocorra a ritmos diferentes nos diversos países e Portugal não seja, neste domínio, um país pioneiro, é crucial começar a ver mais além e introduzir novas questões quando as empresas equacionam a mudança de instalações, quando os promotores desenvolvem novos edifícios de escritórios ou quando os proprietários pretendem reformular os seus portefólios.
Nos próximos dez anos, o enfoque estará claramente centrado no uso das novas tecnologias e estas irão afectar a ocupação de escritórios, a relação dos ocupantes com o seu local de trabalho e, consequentemente, o modo como se constroem os espaços. A flexibilidade e a criatividade são as palavras de ordem e se tivermos em conta que existem cerca de 500.000 m² de escritórios desocupados no mercado de Lisboa e que muita desta área não reúne as condições exigidas hoje em dia pelas empresas, apercebemo-nos de que temos ainda um longo caminho a percorrer".
Bill Page, Diretor, EMEA Research, Jones Lang LaSalle, que lidera o programa de research Offices 2020, explica: “A tendência recente é de maiores densidades de ocupação de escritórios e espaços de trabalho mais flexíveis. Uma vez que esta tendência se intensificará na Europa nos próximos dez anos, os investidores que sejam proprietários de edifícios de escritórios terão de assegurar que os seus produtos se adequam. Um produto que não responda a estas necessidades ficará obsoleto à medida que a procura se focalize em espaços que permitam novas formas de trabalho impulsionadas pela tecnologia. Contudo, um maior proveito de rendas poderá ser gerado numa ocupação mais densa dos espaços à medida que o mercado adopta cada vez mais uma mentalidade de custo por colaborador e menos de renda por metro quadrado”.
Benoît du Passage, Managing Director - França e Sul da Europa, Jones Lang LaSalle, e gestor executivo do projeto de research Office 2020 junto do cliente, explica os benefícios de nova tecnologia para os investidores e promotores:
Benoît du Passage, Managing Director - França e Sul da Europa, Jones Lang LaSalle, e gestor executivo do projeto de research Office 2020 junto do cliente, explica os benefícios de nova tecnologia para os investidores e promotores:
“Alguns edifícios mais antigos, mas que estejam bem localizados, podem ser mais “comercializáveis, tendo em conta que a eletricidade de 12V e a tecnologia wireless podem simplificar as remodelações, eliminando a necessidade de espaços mortos nos pisos. Os inquilinos irão, igualmente, considerar especificações menores se o enquadramento permitir um uso customizado de tecnologia e flexibilidade. Antecipamos também que os ocupantes corporativos possam introduzir medidas para reduzir os riscos de obsolescência tecnológica através da atribuição de orçamentos aos colaboradores para a compra da sua própria tecnologia, por exemplo”.
“Contudo, há um senão. Incorporar a mudança que a tecnologia traz ao espaço de trabalho exige tempo e é muitas vezes uma questão cultural. Requer tempo e capital para que os colaboradores possam adaptar-se”.
Bill Page, conclui: “Apesar dos dias de cubículos, escritórios fechados e permissão para fumar no local de trabalho já terem passado, o escritório continuará a ser uma parte integral do negócio. Desenvolvimentos como o cloud computing, tablets ou smartphones têm um impacto real nos requisitos de espaço nos edifícios de escritórios, mas os escritórios não desaparecerão, já que a necessidade de espaços de colaboração e reunião irão aumentar”.
Fonte: Jones Lang LaSalle
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