Aproveitamento do património existente, melhoria da qualidade de vida, aumento do emprego em atividades especializadas e rejuvenescimento da população de Lisboa são algumas das vantagens enunciadas por Rui Coelho, diretor-executivo da Invest Lisboa. Este gestor lança desafios aos promotores que acreditem na reaproveitamento do parque habitacional e de escritórios da cidade.
Quais as principais tendências do mercado da reabilitação urbana em Lisboa?
Este mercado pode considerar-se ainda relativamente incipiente em Lisboa, apesar do potencial existente e dos bons exemplos de alguns projetos, sejam eles em maior escala ou os de reabilitação avulsa de imóveis. Nos últimos anos, tem-se vindo a assistir ao decréscimo da construção nova e ao aumento da reabilitação.
A nossa convicção é a de que o mercado existe e está em crescimento e que poderá ser muito potenciado se os projectos tiverem como alvo os segmentos médios.
Os centros das cidades são cada vez mais apetecíveis e a realidade evidencia que a maioria dos projetos em Lisboa se localizam nos centros históricos, como o Chiado e o Bairro Alto, a par das zonas ribeirinhas ou históricas com vista, como sejam a Lapa ou as Janelas Verdes. O que se sente é uma tendência crescente para a rentabilização dos ativos de reabilitação através do arrendamento, tendo em conta as condições do financiamento e o interesse da procura. Acreditamos que existe um potencial bastante elevado no arrendamento, embora seja importante pensar os projetos desde o início para esse fim, de modo a adequá-los nesse sentido.
Quais as vantagens da reabilitação urbana face à construção, tendo em conta o contexto de crise?
Atualmente, e segundo informação da CML, cerca de 95% dos projetos para licenciamento que dão entrada na Câmara são de reabilitação, total ou parcial. Em termos genéricos, as vantagens da reabilitação face à construção nova são: o aproveitamento do património pré-existente adaptando-o às necessidades da procura atual, ao invés da criação de urbanizações nas áreas de expansão urbana das cidades; a diminuição dos custos e do tempo dos movimentos pendulares pela proximidade entre o trabalho e a casa e a possibilidade de utilização dos transportes coletivos; o aumento da qualidade de vida pela proximidade entre a habitação e os serviços e equipamentos; a diminuição dos custos de infraestruturação; o aumento do emprego em trabalhos especializados, visto que a reabilitação exige know-how próprio; a capacidade de atração de população jovem para o centro das cidades em contraciclo com o movimento centrípeto do centro para a periferia, combatendo a desertificação. Especificamente no que diz respeito a Lisboa, as vantagens da reabilitação são muito potenciadas, pois têm também um efeito muito positivo no que diz respeito à segurança, por diminuir os riscos de incêndios e derrocadas de imóveis devolutos e também uma melhoria da paisagem urbana que se reflete na qualidade do destino turístico que Lisboa é cada vez mais. A reabilitação é muito mais sustentável do que a construção nova, seja pela reutilização dos materiais, seja pelos efeitos na vida dos habitantes. Acreditamos também que reabilitar é, cada vez mais, uma oportunidade de negócio e de investimento em detrimento das construções novas.
Qual a mais-valia da Invest Lisboa, parceira da CML e da ACL, na promoção do mercado imobiliário lisboeta? E de que forma tal é feito em termos nacionais e internacionais?
A Invest Lisboa é uma parceria entre a CML e a ACL que conta com o apoio da AICEP e foi fundada em 2009 com o objetivo de captar empresas e investimentos para Lisboa. Para além da organização de ações de promoção em mercados alvo, apoiamos de forma personalizada, gratuita e confidencial os Investidores e Empreendedores com projetos de investimento no Concelho de Lisboa, independentemente do setor de atividade dos seus projetos, fornecendo informações, contactos, oportunidades de investimento, locais para instalação, procedimentos necessários ao licenciamento das atividades e consultoria desde a ideia até à concretização do projeto de investimento. Promovemos Lisboa numa perspetiva abrangente, para a instalação de sedes de empresas e centros de serviços, mas também tendo em vista a instalação de equipamentos turísticos ou de start-up.
Todas as empresas que se instalem em Lisboa têm, mais tarde ou mais cedo, um efeito positivo no mercado imobiliário, tendo em conta a procura gerada pelas suas instalações e o efeito na procura de habitações para os seus recursos humanos.
Especificamente no que diz respeito ao mercado imobiliário, organizámos recentemente, em parceria com a CML, a CBRE e a Euro Hypo Portugal, uma ação promocional de Lisboa no MIPIM, e estamos a preparar a participação de um stand, sob a marca Lisboa, na Expo Real em Munique, para o qual procuramos parceiros, entidades públicas e empresas privadas que possam ter interesse em partilhar o espaço e o investimento.
Este stand poderá ser um ponto de apoio importante para as empresas e entidades parceiras se promoverem, divulgarem os seus produtos e serviços e as mais-valias que têm para oferecer. Desta forma a CML e a Invest Lisboa vão procurar congregar esforços para que se consiga obter mais notoriedade e ter melhores meios (capacidade para desenvolver eventos e reuniões) a um custo muito menor do que se cada uma das entidades participasse a nível individual.
Este mercado pode considerar-se ainda relativamente incipiente em Lisboa, apesar do potencial existente e dos bons exemplos de alguns projetos, sejam eles em maior escala ou os de reabilitação avulsa de imóveis. Nos últimos anos, tem-se vindo a assistir ao decréscimo da construção nova e ao aumento da reabilitação.
A nossa convicção é a de que o mercado existe e está em crescimento e que poderá ser muito potenciado se os projectos tiverem como alvo os segmentos médios.
Os centros das cidades são cada vez mais apetecíveis e a realidade evidencia que a maioria dos projetos em Lisboa se localizam nos centros históricos, como o Chiado e o Bairro Alto, a par das zonas ribeirinhas ou históricas com vista, como sejam a Lapa ou as Janelas Verdes. O que se sente é uma tendência crescente para a rentabilização dos ativos de reabilitação através do arrendamento, tendo em conta as condições do financiamento e o interesse da procura. Acreditamos que existe um potencial bastante elevado no arrendamento, embora seja importante pensar os projetos desde o início para esse fim, de modo a adequá-los nesse sentido.
Quais as vantagens da reabilitação urbana face à construção, tendo em conta o contexto de crise?
Atualmente, e segundo informação da CML, cerca de 95% dos projetos para licenciamento que dão entrada na Câmara são de reabilitação, total ou parcial. Em termos genéricos, as vantagens da reabilitação face à construção nova são: o aproveitamento do património pré-existente adaptando-o às necessidades da procura atual, ao invés da criação de urbanizações nas áreas de expansão urbana das cidades; a diminuição dos custos e do tempo dos movimentos pendulares pela proximidade entre o trabalho e a casa e a possibilidade de utilização dos transportes coletivos; o aumento da qualidade de vida pela proximidade entre a habitação e os serviços e equipamentos; a diminuição dos custos de infraestruturação; o aumento do emprego em trabalhos especializados, visto que a reabilitação exige know-how próprio; a capacidade de atração de população jovem para o centro das cidades em contraciclo com o movimento centrípeto do centro para a periferia, combatendo a desertificação. Especificamente no que diz respeito a Lisboa, as vantagens da reabilitação são muito potenciadas, pois têm também um efeito muito positivo no que diz respeito à segurança, por diminuir os riscos de incêndios e derrocadas de imóveis devolutos e também uma melhoria da paisagem urbana que se reflete na qualidade do destino turístico que Lisboa é cada vez mais. A reabilitação é muito mais sustentável do que a construção nova, seja pela reutilização dos materiais, seja pelos efeitos na vida dos habitantes. Acreditamos também que reabilitar é, cada vez mais, uma oportunidade de negócio e de investimento em detrimento das construções novas.
Qual a mais-valia da Invest Lisboa, parceira da CML e da ACL, na promoção do mercado imobiliário lisboeta? E de que forma tal é feito em termos nacionais e internacionais?
A Invest Lisboa é uma parceria entre a CML e a ACL que conta com o apoio da AICEP e foi fundada em 2009 com o objetivo de captar empresas e investimentos para Lisboa. Para além da organização de ações de promoção em mercados alvo, apoiamos de forma personalizada, gratuita e confidencial os Investidores e Empreendedores com projetos de investimento no Concelho de Lisboa, independentemente do setor de atividade dos seus projetos, fornecendo informações, contactos, oportunidades de investimento, locais para instalação, procedimentos necessários ao licenciamento das atividades e consultoria desde a ideia até à concretização do projeto de investimento. Promovemos Lisboa numa perspetiva abrangente, para a instalação de sedes de empresas e centros de serviços, mas também tendo em vista a instalação de equipamentos turísticos ou de start-up.
Todas as empresas que se instalem em Lisboa têm, mais tarde ou mais cedo, um efeito positivo no mercado imobiliário, tendo em conta a procura gerada pelas suas instalações e o efeito na procura de habitações para os seus recursos humanos.
Especificamente no que diz respeito ao mercado imobiliário, organizámos recentemente, em parceria com a CML, a CBRE e a Euro Hypo Portugal, uma ação promocional de Lisboa no MIPIM, e estamos a preparar a participação de um stand, sob a marca Lisboa, na Expo Real em Munique, para o qual procuramos parceiros, entidades públicas e empresas privadas que possam ter interesse em partilhar o espaço e o investimento.
Este stand poderá ser um ponto de apoio importante para as empresas e entidades parceiras se promoverem, divulgarem os seus produtos e serviços e as mais-valias que têm para oferecer. Desta forma a CML e a Invest Lisboa vão procurar congregar esforços para que se consiga obter mais notoriedade e ter melhores meios (capacidade para desenvolver eventos e reuniões) a um custo muito menor do que se cada uma das entidades participasse a nível individual.
Fonte: OJE
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