Neste momento, cerca de dez por cento do parque edificado encontra-se já certificado, o que, aliado ao facto do processo se ter generalizado a partir de 2009, «demonstra uma grande evolução», segundo a Adene – Agência para a Energia.
No primeiro trimestre deste ano foi atingida a meta dos 500 mil certificados emitidos, sendo que, segundo a Adene, uma das grandes mais-valias do processo de certificação é a componente das medidas de melhoria. «O enfoque que foi dado a esta questão é fundamental para que o proprietário possa receber mais informação, o que lhe permite estar mais ciente dos pontos onde poderá melhorar o desempenho energético da sua habitação».
No certificado encontra-se, não só uma caracterização detalhada da habitação, particularmente ao nível dos elementos construtivos e dos equipamentos instalados, como também um conjunto de medidas que permitem melhorar o desempenho energético, estudadas pelo perito que efectuou a certificação. As medidas propostas podem incidir em intervenções ao nível dos elementos construtivos ou ao nível de equipamentos para aquecimento ambiente ou sistemas para aquecimento de água. Poderão igualmente ser propostos painéis solares térmicos ou fotovoltaicos, como forma de redução dos consumos energéticos. As medidas de melhoria propostas não são de instalação obrigatória.
Fonte: Portal Ambiente Online
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