A PT PRO, do grupo Portugal Telecom, protagonizou a maior operação de arrendamento deste ano. A empresa, especializada em ‘business process outsourcing' (soluções tecnológicas externas às empresas para gestão de negócios), arrendou um armazém com quase 21 mil metros quadrados, integrado no LogPlace, um condomínio de logística no Parque Industrial Solvay, em Vila Franca de Xira, a norte de Lisboa.
O contrato de arrendamento - entre o Lusimovest-Fundo de Investimento Imobiliário, gerido e representado pela Santander Asset Management - iniciou-se no passado dia 1 de Junho e é de longo prazo: vale por um período superior a 20 anos.
Parte significativa do edifício é constituído por armazéns e apenas cerca de 10% a 15% do espaço é ocupado por escritórios, prevendo-se, por isso, que o destino final seja a concentração dos serviços de gestão documental, uma das áreas de actividade da participada pela PT. Sobre o destino das novas instalações e o número de pessoas que vão ser deslocadas para o Armazém 3 da LogPlace, contudo, a empresa não adiantou comentários ao Diário Económico.
A PT PRO, em actividade desde 2003, factura actualmente 59 milhões de euros e emprega cerca de 1.100 colaboradores. A empresa é especialista na gestão de processos de suporte em áreas como a gestão financeira de cobranças, de ‘facilities’ e de recursos humanos, além de documentos. Aliás, na gestão, tratamento e arquivo de documentos, a empresa refere no seu ‘site’ que tem hoje “mais de 65 milhões de documentos em arquivo físico”.
Preços de rendas em queda
Apesar do conceito da LogPlace ser dos mais sofisticados na área logística, as empresas que procuram estes espaços beneficiam da queda do valor das rendas. O preço médio de arrendamento nesta zona ronda actualmente quatro euros por metro quadrado – há cerca de um ano, superava os cinco euros.
Promovido pelo grupo Turiprojecto, o LogPlace Póvoa de Santa Iria é um condomínio empresarial formado por seis armazéns, com uma área total de construção de 60 mil metros quadrados. O investimento total estimado na construção dos espaços é de 24 milhões de euros. Os armazéns têm um pé direito com cerca de nove metros e escritórios em ‘mezzanine’, que ocupam até 15% da área total.
Fonte: Diário Económico
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