«Proteger essas pessoas é uma responsabilidade de uma economia decente, de uma resposta solidária, de uma economia de prioridades sociais, ora, nós quisemos e ainda hoje insistimos para que seja resolvida até ao fim da sessão legislativa, ou seja, até à sessão do dia 25, em que serão votados os últimos projetos do Parlamento», afirmou o coordenador do Bloco de Esquerda no habitual jantar de fim de sessão legislativa, num restaurante de Lisboa.
Todos os partidos já apresentaram propostas para responder aos incumprimentos dos contratos de crédito à habitação, mas o PSD e o CDS já afirmaram que não há condições para aprovar uma proposta final antes das férias.
Na sua intervenção, Louçã alertou para as famílias que não conseguem «pagar todos os meses a sua conta ao banco para a sua dívida de habitação»: «É meio milhão de pessoas, uma enorme tragédia social que se soma a um milhão e meio de desempregados. Queremos que esse assunto seja resolvido, todas as audições já foram feitas, não há nada mais a preparar, agora é a decisão política, para a qual os deputados levaram ao Parlamento as suas várias ideias, agora têm obrigação de concluir o processo legislativo e de apresentar na última sessão uma lei que permita proteger estas pessoas para que elas não percam as suas casas».
O líder do BE disse ainda que «a banca portuguesa não quer que nada aconteça e a não ser ter as hipotecas na mão para as poder executar ou não».
Louçã avisou que «se for adiada para setembro ou outubro, só neste verão mais 1500 famílias podem perder as suas casas só pela incompetência de quem virou as costas à solução dos problemas». «Esta foi uma prioridade, batemo-nos por ela, escolhemos bem porque respondemos às pessoas, trouxemos novas ideias, trabalho estudado, competência técnica, respostas práticas, soluções, é assim que o BE tem avançado sempre», enalteceu o líder bloquista, referindo-se ao facto do BE ter sido o primeiro partido a apresentar uma proposta do género.
Fonte: AF
0 comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.