No entanto, para ter acesso a estes preços é preciso aceitar algumas condições e a primeira é que os imóveis têm de ser partilhados por mais 12 compradores, o que quer dizer que, na prática, em vez de se estar a comprar a casa está a adquirir-se o direito de usufruir dela durante apenas quatro semanas.
"As pessoas compram uma casa de um milhão e a maior parte do tempo não estão lá. Desta forma são donos do imóvel, mas pagam apenas um valor equivalente ao seu real uso", explicou ao DN/Dinheiro Vivo, o diretor-geral do Pine Cliffs, Carlos Leal, acrescentando que as quatro semanas não têm de ser consecutivas e que datas podem ser escolhidas pelo comprador, mas através de um sistema de prioridade.
"As primeiras duas semanas são reservadas por ordem de compra, do primeiro para o 13º investidor, e as segundas duas semanas são reservadas ao contrário, do 13º para o primeiro comprador", explicou.
Para Carlos Leal, "esta modalidade de compra é uma forma de responder à procura numa altura em que temos muitos interessados que não conseguem obter crédito suficiente junto dos bancos que só estão a emprestar 50% do capital". Além disso, é uma alternativa ao normal regime de resort, ou seja, ter a casa a arrendar quando não se está a usufruir dela e com isso esperar algum retorno porque, "na atual conjuntura, esse rendimento vai demorar mais a chegar".
Fonte: Dinheiro Vivo
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