22 outubro 2012

Europa recebe cada vez mais investimento de outros continentes


O mais recente estudo da CBRE conclui que os investidores não europeus destacam-se “cada vez mais no mercado imobiliário comercial na Europa, com um quinto do capital com origem no estrangeiro durante o primeiro semestre de 2012”.

Segundo o comunicado da consultora imobiliária, “os investidores de outras regiões foram responsáveis por mais de 10 mil milhões de euros de investimento imobiliário na Europa, com capital essencialmente proveniente da América do Norte, Médio Oriente e Ásia”. Para a CBRE, o aumento da actividade de investimento dos fundos soberanos e fundos de pensões consistiram um contributo significativo para esta subida durante o primeiro trimestre do ano.


A consultora frisa que, actualmente, o capital global de aquisição do imobiliário europeu “revela uma extraordinária diversidade em termos de proveniência”, salientando o investimento “significativo” proveniente do Brasil, “pela primeira vez”, da China, da Malásia e do Chile.

No que concerne a investimento directo, os investidores imobiliários não europeus demonstraram uma tendência para o sector de escritórios, enquanto que, a nível geográfico, mantém-se a separação norte/sul, tendo Londres atraído metade do capital que entrou na região. Os investidores imobiliários não europeus foram responsáveis por sete das 10 maiores transacções de capital no período em análise.

Paris também se revelou popular e, “juntamente com Londres, representou mais de dois terços do investimento inter-regional por comparação a cerca de um terço registado no pico mais elevado do mercado, em 2007”. No sul da Europa mantém-se o decréscimo, com destaque para Itália (-25%) e Espanha (-56%).

“Os investidores não europeus estão excepcionalmente activos em Londres e Paris, mas têm também interesses mais amplos em cidades alemãs e suecas, a título de exemplo, gerando investimento inter-regional que representa uma quota de mercado de investimento europeu maior do que em qualquer outro momento desde a recessão. Este é um forte indicador da polarização que caracteriza actualmente os mercados imobiliários a nivel europeu e global”, afirmou Jonathan Hull, director do departamento de Capital Markets da região EMEA da CBRE.

Fonte: Construir

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