“Termos conquistado os prémios em todas as categorias em que estávamos nomeados é, naturalmente, motivo de alegria e de orgulho, atendendo ao prestígio e à credibilidade destas distinções, que resultam de votação pública”, afirmou ao i Vítor Catarino. Sobre o estado da construção em Portugal, o responsável disse acreditar que o sector vai ultrapassar a crise. Além disso, aproveitou para elogiar outros industriais que “trabalham com grande estoicismo” para manter em actividade dezenas de milhar de empresas, contribuindo para melhorar a economia. “Por isso reafirmo o que disse ao agradecer a distinção que me foi atribuída: partilho este prémio com todos esses industriais, como uma homenagem que bem merecem.”
A quinta gala dos prémios que, no dia 26 de Setembro, encheu o Museu do Oriente com cerca de 400 pessoas, “foi uma noite agradável, com algum humor pelo meio, que serviu para destacar a excelência e o bom trabalho dos nossos construtores, engenheiros, académicos e arquitectos”, disse o presidente dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, Luís Lima. Sublinhou que no período menos feliz em que agora vivemos na fileira da construção, “estes prémios dão um estímulo e alento importante a quem continua a trabalhar arduamente neste sector”.
Na mesma linha de pensamento, o presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), Ricardo Pedrosa Gomes, chamou a atenção para o ambiente da festa, que permitiu lembrar a excelência dos técnicos e empresas do sector, “sem nunca esquecer que muito desse conhecimento está em risco”.
Também por isso os prémios são benéficos a nível de reconhecimento, em especial “em tempos de adversidade, em que as oportunidades escasseiam e em que toda a visibilidade é relevante” acrescentou Ricardo Gomes.
Foi há seis anos que surgiu a ideia da organização dos prémios Construir, quando no departamento de construção da Workmedia, editora do jornal “Construir”, perceberam que havia uma lacuna: “não havia nenhum evento que distinguisse a excelência do sector num espectro mais alargado”, explicou ao i o director editorial do jornal “Construir”, Ricardo Batista. Surgiram assim estes galardões com o intuito de homenagear os “melhores de Portugal”, nas categorias de construção, imobiliário, engenharia e arquitectura.
“A fileira da construção tem dos melhores técnicos do mundo, com provas dadas em qualquer canto e entendemos que seria importante organizar um evento que reconhecesse isso mesmo, que valorizasse todo esse potencial”, acrescentou.
Este ano, foram atribuídas vinte estatuetas. De destacar a de Eduardo Souto Moura, com o prémio “personalidade”, na categoria de arquitectura, e a da CBRE, distinguida como a “melhor consultora”, na categoria de imobiliário. O prémio excelência, o único que não foi decidido por votação, mas sim por um grupo de especialistas seleccionado, foi para o engenheiro Fernando Silveira, a título póstumo.
Fonte: iOnline
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