15 novembro 2012

Angolanos, russos e brasileiros salvam comércio de luxo em Portugal


O mercado do comércio de luxo cresceu nos últimos 12 meses e tudo se deve aos angolanos, brasileiros e também russos, avança um estudo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield.

De acordo com o documento, que analisa o comércio de rua a nível mundial e elabora um ranking com as 62 localizações mais caras do mundo, foram estes consumidores que mais usaram o comércio de luxo em Portugal, uma tendência que irá continuar nos próximos meses ou até anos.


Esta é, aliás, uma das razões pelas quais a Cushman está optimista em relação ao desempenho deste segmento do imobiliário em Portugal. "A economia pode estar fraca, mas as lojas de rua e os centros comerciais de topo continuam a ter procura, principalmente por parte dos retalhistas internacionais", pode ler-se no estudo.

De acordo com o documento, as marcas são atraídas pelo baixo preço das rendas que são de 960 euros por ano por metro quadrado no Chiado, ou seja, a zona mais cara de Lisboa e de Portugal mas uma das mais baratas do mundo.

No entanto, apesar de Portugal ter descido no ranking, passando de 42º para 45º lugar, não foi porque as rendas caíram, mas porque outras localizações subiram no ranking, como Buenos Aires, na Argentina, que passou de 47º para 43º lugar.

Aliás, as rendas no Chiado mantém-se iguais ao ano passado, acontecendo o mesmo na Avenida da Liberdade, onde as rendas anuais se mantém igualmente nos 870 euros por metros quadrado. Descidas só mesmo na Rua de Santa Catarina - a localização mais cara do Porto - onde as rendas caíram 5,6% para 510 euros por metro quadrado por ano.

Além dos preços, o estudo da Cushman aponta ainda como vantagem para Portugal o facto de os senhorios terem, neste momento, uma maior margem para negociar os contratos, não só os valores, como os prazos e os períodos de carência.

Fonte: Dinheiro Vivo

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