15 dezembro 2012

JLL: Procura de escritórios em Lisboa em Novembro abranda


Torre Ocidente - Torres Colombo
A Jones Lang LaSalle revelou os dados relativamente à análise de mercado de escritórios de Lisboa de novembro de 2012.

Novembro marcou um abrandamento significativo no mercado de escritórios de Lisboa, que desde julho evidenciava uma tendência de crescimento. Com uma absorção de apenas 2.201 m² de escritórios, este mês foi o menos dinâmico do ano e a performance registada representa uma contração de 85% quer em termos homólogos quer em termos mensais. Até novembro, o mês de fevereiro, com 3.031 m² de absorção, destacava-se como o de pior performance no decurso de 2012.


Note-se, contudo, que da absorção registada em outubro - 15.299 m² contabilizados para o total do mercado – 81,15% foram respeitantes a uma operação atípica – a contratação de 12.461 m² pela ZON, de forma direta, à Multi Development. Se excluirmos esta operação, a absorção de outubro teria sido em torno dos 2.838 m², bastante mais próxima da performance registada em novembro.

Em novembro, a maior operação de escritórios foi o arrendamento de 516 m² pela Beckman Coulteron no Edificio Suécia, localizado em Carnaxide, na zona 6 (Corredor Oeste). Esta zona foi, assim, a mais ativa em novembro, concentrando arrendamentos de 936 m², seguindo-se a zona 1 (Prime CBD), com 661 m² tomados.

Para o acumulado do ano, a absorção ascendeu a 80.258 m², um volume que continua a traduzir um crescimento de 23,13% face ao registado no mesmo período (janeiro a novembro ) do ano passado.

Mariana Seabra, Diretora do Departamento de Office Agency & Corporate Solutions​, explica: “Se é verdade que o mercado de escritórios teve um Verão positivo em termos de absorção, também é verdade que houve algumas operações atípicas e que as empresas voltaram a retrair-se em termos de confiança na reta final do ano. 


A expansão das áreas ocupadas, como seria de prever, é cada vez menos expressiva em termos de operações concluídas e mesmo as mudanças de instalações estão a ser adiadas. Muitas empresas optam, antes, pela renegociação dos seus contratos de arrendamento, o que tem causado alguma dinâmica no mercado de escritórios, mas obviamente sem reflexos na performance em termos de volumes de absorção. Vamos ver como será o último mês do ano. Neste momento e dadas as condições atuais, é difícil prever se esta tendência de contração se manterá ou não”.

Fonte: Jones Lang Lasalle

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