A factura de crédito à habitação das famílias portuguesas nunca foi tão baixa quanto em 2012, e tudo indica que assim se mantenha este ano.
Os portugueses pagam actualmente um total de 1,9 mil milhões de euros por mês em prestações da casa, menos 1,2 mil milhões face ao final de 2011. Um cálculo que ganha outra dimensão quando comparado com o final de 2008, quando as taxas Euribor batiam máximos históricos, e as famílias portuguesas despendiam mensalmente um total de 6,3 mil milhões de euros para pagar a casa.
Mas as taxas Euribor inverteram e bateram no último ano mínimos históricos consecutivos. As más notícias são que o espaço para descidas adicionais está praticamente esgotado. Em contrapartida, também não são esperadas subidas expressivas em 2013.
Tudo somado as prestações da casa dever-se-ão manter estáveis nos actuais níveis em 2013. O valor dos indexantes utilizados no crédito à habitação é influenciado, principalmente, pela taxa de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE). E se para já a maioria dos analistas não espera um novo corte de juros na reunião de quinta-feira, as opiniões dividem-se quanto a um corte de 0,25 pontos percentuais até Junho. Segundo a última ‘poll' da Reuters, que ouviu 73 analistas, a maioria acredita numa descida da taxa de juro de referência até ao final do primeiro semestre, mas apenas por uma margem de um correspondente. Seja como for, a decisão está centrada entre a manutenção e a descida dos juros, não colocando assim qualquer risco de uma eventual subida das Euribor.
Fonte: Económico
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