20 fevereiro 2013
Com confiança e prudência, é assim que encaramos o futuro do mercado imobiliário no Brasil!
Recente estudo da PwC (PricewaterhouseCoopers) revela que o Brasil tem condições para, em 3 décadas, se transformar na 4ª economia mundial. Devendo como todas as previsões de longo prazo ser encarada com prudência, não deixa de ser indicativa do potencial de crescimento da economia brasileira.
Também no mercado imobiliário, não deixando de ser prudentes, continuamos a acreditar no seu enorme potencial de crescimento, particularmente no setor da corretagem (mediação) imobiliária. Por via do “boom” do mercado imobiliário verificado nos últimos anos, este setor vem atraindo profissionais cada vez mais jovens e com maior nível de escolaridade.
Cresceu também a participação feminina e o número de jovens que escolhe esta profissão como primeira opção de trabalho. Com o amadurecimento do mercado, em que se aconselha prudência na tomada de decisão quanto ao lançamento dos novos empreendimentos imobiliários, porque a partir de agora nem tudo o que se constrói se poderá considerar vendido, cresce a necessidade de uma maior valorização profissional dos corretores (angariadores imobiliários), mas sobretudo um maior foco das agências imobiliárias na sua atração, acolhimento e integração.
Para atrair, acolher e integrar essas novas gerações de corretores é preciso ter capacidade de liderança. E liderar é capacitar e dar oportunidade de crescimento aos membros do “time”. Em início de carreira, a chamada geração “Y” de corretores espera da liderança, tudo aquilo que teve até agora; o apoio dos seus familiares, professores e formadores.
É esse o modelo de relação em que o corretor da nova geração se sente confortável, em que sabe corresponder positivamente, em que consegue ter sucesso. É esse o grande desafio dos líderes de corretores da nova geração. Enquanto gestor de uma equipa comercial com muitos estagiários, no Brasil existe a obrigatoriedade de estágio para obter a licença CRECI de corretor, estabelecer uma relação motivadora com essas novas gerações tem sido uma prioridade. Flexibilidade na fixação dos horários de trabalho, na gestão de tempo, métodos e processos de trabalho.
Estimular a utilização das suas redes sociais para a criação de seus círculos de influência relacional como base de suas conexões ao mundo dos negócios. Fazer-se respeitar pelo conhecimento e experiência e nunca pelo cargo ou função exercida. Humildade para partilhar suas ideias, suas perspetivas, motivando-os a contribuir com suas sugestões. Comunicar e interagir com clareza, sem ambiguidades, promovendo diálogo através de contatos pessoais e virtuais.
Traçar e estabelecer objetivos comuns. Disponibilidade para o diálogo e a conversa direta. Ser o seu “cuidador” demonstrando interesse e preocupação verdadeira com a sua plena integração na profissão e na agência imobiliária. É com este estilo de liderança que esperamos captar mais novos talentos e torná-los mais produtivos, para que possam obter êxito numa profissão cada vez mais exigente.
Como gestor de um time integrando muitos corretores da nova geração e estagiários, jamais os abandonaria á sua sorte num “stand” de vendas ou num plantão de um empreendimento imobiliário depois de os iludir ao elevar suas expetativas quanto a vendas e ganhos de dinheiro fáceis. Jamais lhe entregaria folhetos publicitários para distribuir nas ruas, sem que esse esforço se refletisse diretamente ou indiretamente na sua remuneração das vendas.
Nunca bloquearia o acesso à internet e ao celular pessoal aos corretores e estagiários de um plantão ou stand de vendas. Esse é um compromisso que respeitarei sempre, porque esses procedimentos não se enquadram no meu perfil de gestão de “equipes” comerciais. Infelizmente esses princípios não são partilhados por outros, que persistem em fórmulas do passado e não valorizam os seus profissionais. Da nossa parte, prosseguiremos o mesmo caminho que vimos percorrendo.
Contribuir para que mais e melhores talentos sejam atraídos, acolhidos e integrados, num mercado em crescimento mais equilibrado e ajustado. Para 2013, o governo brasileiro já renovou suas intenções de continuar a incentivar o mercado imobiliário.
Aumento no limite do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), baixa nos juros, novos investimentos no programa “Minha Casa, Minha Vida” e deixou antever uma futura isenção de alguns encargos e impostos na aquisição de casa própria. A manter-se a estabilidade da economia e o aumento do poder de compra da população, tudo aponta para que se mantenha o crescimento sustentado do mercado imobiliário.
E na Europa?
Segundo os dados mais recentes relativos ao 4º trimestre de 2012, o crescimento das economias da União Europeia se contraiu 0,5 %. Depois da forte queda verificada no 1º trimestre de 2009, esta é mais uma má notícia.
Enquanto isso, a economia dos EUA vai dando sinais de recuperação, sendo seu crescimento no mesmo período de 1,5%. Razão terá Marçal Grilo, ex-ministro da Educação, nas suas recentes declarações à RTP1: "O discurso de Obama é mobilizador da nação norte-americana, pelo contrário o discurso europeu é desmobilizador das nações europeias".
Por Jorge Garcia, Especialista em Imobiliário
Fonte: Casa Sapo
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