13 fevereiro 2013

Crédito às famílias caiu quase 8 mil milhões desde pedido de ajuda


O crédito dos bancos às famílias caiu quase 8 mil milhões de euros desde que Portugal pediu assistência financeira ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e à União Europeia, em abril de 2011, de acordo com o Banco de Portugal.

Em abril de 2011 o crédito dos bancos residentes em Portugal aos particulares atingiu o seu nível máximo nos 141.993 milhões de euros, tendo começado a reduzir-se desde essa altura até atingir os 134.020 milhões de euros no final de dezembro de 2012.

Os dados agora divulgados pelo Banco de Portugal demonstram que esta tendência de queda se manteve no último mês de 2012, com uma queda no saldo de crédito dos bancos às famílias em 387 milhões de euros, levando o total da redução verificada ao longo de 2012 para os 5.585 milhões de euros.

A Lusa acrescenta que a maior queda foi naturalmente no segmento mais relevante, o do crédito à habitação, onde se verificou uma queda anual de 3.352 milhões de euros ao longo de 2012, passando de 113.025 milhões de euros no final de dezembro de 2011 para os 109.673 milhões de euros em dezembro de 2012.

Só de novembro para dezembro este valor caiu 375 milhões de euros.

Do lado do crédito considerado de cobrança duvidosa, ou malparado, a tendência de crescimento manteve-se, com um aumento de 429 milhões de euros ao longo de 2012, atingindo os 5.103 milhões de euros no final de dezembro de 2012. No último mês do ano, o malparado subiu 19 milhões de euros.

Desde que Portugal pediu assistência financeira à troika (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) o valor do malparado no crédito aos particulares já aumentou 841 milhões de euros.

Fonte: tvi24

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