"No início, o mercado [de leilões] era mais para investidores que são mediadores para clientes finais. Mas cada vez mais as pessoas estão a tomar conhecimento de que esta é uma excelente alternativa", sublinha Diogo Livério, director comercial da Euro Estates.
Como estão a evoluir o negócio dos leilões de imóveis? O ano passado foi um bocadinho a consolidação de 2011. Aumentámos o número de leilões e de imóveis em leilão. Mas os resultados têm sido os mesmos do ano anterior. O gráfico estava a subir e estabilizou.
O que explica isso? Podemos ter casas fantásticas, mas se as pessoas não tiverem capacidade para as adquirir, não adquirem. O que tem acontecido é que cada vez mais temos tido clientes finais a virem aos leilões. Cada vez mais as pessoas têm escolhido os leilões como a primeira opção para encontrar a sua casa.
Antes era mais para investidores? No início, o mercado era mais para investidores que são mediadores para clientes finais. Mas cada vez mais as pessoas estão a tomar conhecimento de que esta é uma excelente alternativa. Temos não só o preço, mas também o sinal que é atractivo por ser muito baixo, e as condições de crédito que os bancos oferecem para os imóveis, como o financiamento a 100%, com "spreads" muito baixos.
O travão às condições especiais funcionou ou não? Isso não passa por nós. A banca apresenta-nos um produto fechado, mas não temos sentido alterações.
Quem procura recorre a esses financiamentos? Os leilões são muito atractivos, mas se não houver capacidade para suportar o financiamento dos imóveis, as pessoas não os compram. Uma coisa está agarrada à outra.
Vêm muitos clientes com dinheiro na mão? Não temos muitos.
E os imóveis que vendem são cada vez melhores? É difícil dizer se agora há imóveis mais novos. São fases. Agora temos uma fase em que o Norte está a ser comercializado com mais facilidade do que no Sul.
E os preços? Os preços têm-se mantido muito atractivos mesmo com esta redução de valores face ao mercado tradicional.
Estamos a falar de que descontos? Na ordem dos 30% face aos preços do mercado tradicional.
Fonte: Negócios
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