A Remax Portugal acaba de divulgar o balanço de mais uma campanha de saldos, terminada a 28 de fevereiro, e na qual registou um aumento de 41% no volume de transações fechadas comparativamente à campanha de 2012.
Fazendo o balanço desta iniciativa, em entrevista à VI, a CEO da Remax, Betriz Rúbio explica que estes resultados refletem aquela que é uma tendência cada vez mais forte no mercado imobiliário português: a compra de imóveis para arrendamento numa ótica de rendimento, com o recurso a capitais próprios.
Este ano, no âmbito da campanha de saldos Remax, o número de transações fechadas foi superior em 41% à campanha de 2012. A que se deve este aumento tão significativo?
Há uma maior procura de imóveis para investimento, para habitação própria ou para arrendamento. Os números também reflectem uma tendência do sector nos últimos meses: a crescente procura de imóveis para arrendamento.
Qual a percentagem de imóveis disponíveis na campanha que foram efetivamente transacionados? E, entre estes, quais foram aqueles que registaram a maior procura (preços / zonas / tipologia)?
Os imóveis que foram transaccionados representam cerca de 5% do total de imóveis disponibilizados nesta campanha de saldos. Os imóveis mais procurados foram apartamentos, e dentro destes as tipologias T2. O preço médio de venda do total da campanha foi de 100.000€. A zona de Lisboa foi onde de transaccionaram mais imóveis.
Tal como no ano passado, a maioria das transações foram vendas, em detrimento do arrendamento, o que contraria a tendência do mercado. Existiram algumas condições preferenciais no acesso ao crédito nesta campanha ou, a maioria das pessoas comprou com capital próprio?
A maioria dos imóveis foi adquirido com capitais próprios, confirmando a tendência de 2012, onde mais de metade dos imóveis foram adquiridos com recurso maioritariamente a capitais próprios.
Nesta campanha estavam incluídos vários imóveis da Banca, qual foi o peso destes no total de transações fechadas?
O peso dos imóveis de banca foi de 8% do total das transacções.
Feitas as contas, qual o valor total transacionado pela Remax nestas 598 transações? E qual o impacto que isto terá nas contas anuais da Remax Portugal?
A RE/MAX este ano quer fazer 1.100 milhões de euros, mais 10% do que o ano passado. Esta campanha de saldos representou cerca de 2% do total que a RE/MAX espera fazer.
Estão previstas novas iniciativas «promocionais» para este ano?
Durante o ano de 2013, o ano em que a RE/MAX faz 13 anos em Portugal, a marca vai ter várias iniciativas, campanhas de publicidade e também campanhas promocionais.
A aposta passa por dinamizar áreas como o Luxo, os mercados estrangeiros, os imóveis de banca, os leilões de imóveis e acima de tudo pelo arrendamento.
Como é que a Remax Portugal tem estado a responder a todas as contrariedades que afetam o mercado residencial?
Com muito trabalho e dedicação, estando a marca e a rede cada vez mais focalizados na excelência de serviço ao cliente. Ao mesmo tempo vamos continuar a inovar e a tomar a liderança e a iniciativa de lançar novos produtos e serviços. Recentemente lançámos a Solução Renda Garantida, uma protecção para os investidores ou proprietários encararem o mercado do arrendamento com mais segurança e confiança. Durante o ano iremos ter outras novidades, perante as contrariedades temos que apresentar soluções ao mercado.
Qual a dimensão da rede Remax neste momento (nº agências, colaboradores, imóveis em carteira, volume de negócios)?
Hoje, a RE/MAX Portugal conta com cerca de 3500 colaboradores, a maioria dos quais consultores imobiliários, em cerca de 200 agências, de Norte a Sul e Ilhas.
No que toca à atividade da empresa, quais as expetativas para este ano? Haverá algum tipo de crescimento?
Em 2012, a RE/MAX registou um crescimento de cerca de 30% no número de transações face ao ano anterior. No final do ano, o arrendamento correspondia a 60% da atividade da RE/MAX, o que revela um crescimento de 8% face a 2011. A RE/MAX este ano quer fazer 1.100 milhões de euros, mais 10% do que o ano passado.
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