25 abril 2013

Mercado de escritórios gerou 492 milhões em rendas em 2012


Em 2012, o mercado de escritórios apresentou uma valorização média de 4,54 mil milhões de euros, o equivalente a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. 
Esta valorização é calculada com base nas rendas médias pagas por cada zona da cidade de Lisboa e a respetiva área ocupada, o que permitiu concluir que o mercado gerou um total aproximado de 492 milhões de euros em rendas de escritórios, representando uma queda de 16,8% face a 2011, muito superior à queda do próprio PIB.

A conclusão é da edição anual do estudo económico-financeiro Prime Watch, elaborado pela B. Prime, que analisa e traça as principais tendências do mercado de escritórios de Lisboa e a performance dos fundos de investimento imobiliário que operam em Portugal. A queda das rendas médias praticadas, a par da subida da taxa da área disponível e das yields médias justificam esta queda do mercado. 

Para o ano de 2013, o Prime Watch aponta várias tendências para o mercado imobiliário de escritórios, que a par da conjuntura macroeconómica, deverá manter uma evolução pouco favorável, ou seja, baixos valores de absorção, tendência generalizada de descida das rendas e aumento da taxa de disponibilidade. No entanto é expectável que o ritmo de descida das rendas não venha a ser tão elevado em 2013 como foi nos últimos anos, especialmente em 2012. 

O estudo aponta também para um maior equilíbrio estrutural do mercado, com a aproximação entre a curva da oferta e da procura, uma vez que a construção nova de edifícios de escritórios encontra-se atualmente em mínimos históricos.

No segmento do investimento institucional, o Prime Watch descortina vários indicadores que permitem verificar a real performance dos Fundos de Investimento Imobiliário que operam em Portugal. Os montantes geridos pelos fundos de investimento imobiliário em Portugal subiram 0,6% face a 2011, depois de 2 anos de queda, fechando 2012 no valor de 11.327 milhões de euros. No entanto, esta ligeira subida não impediu mais um ano de quedas nos valores geridos pelos fundos abertos, tendo estes registado uma descida de -3,5%.

Fonte: Público

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.