O Mercado Bom Sucesso falhou a data inicial de inauguração, prevista para o início de Abril, mas já tem nova data de reabertura, agendada para o dia 13 de Junho. Um fato que se ficou a dever, segundo Arnaldo Figueiredo, vice-presidente da Mota Engil, às “obras de acabamento das lojas que são da responsabilidade dos promotores”. Contudo, “a desistência, na última da hora, de dois operadores contratados”, foi outro dos contratempos de um espaço que será um novo ponto de referência na zona da Rotunda da Boavista.
Arnaldo Figueiredo acrescentou que o Mercado do Bom Sucesso reabrirá em junho com uma ocupação que “ronda os 100%”, garantindo “que está a ser conseguido um mix entre o tradicional e a vertente gourmet”.
A reabilitação do Mercado do Bom Sucesso, levada a cabo pela empresa Mercado Urbano, detida a 75% pela Mota-Engil, vai manter a funcionar um mercado tradicional de frescos, com as frutas, os vegetais, o peixe, a carne, as fl ores e todos os produtos naturais, num total de 11 bancadas, e que esperam seja uma das grandes âncoras do projeto. Existe ainda uma zona de restaurantes temáticos e 44 bancas de produtos alimentares, com cerca de 400 lugres sentados, bem como um conjunto de lojas de comércio variado.
Arnaldo Figueiredo adiantou, ainda, que as rendas das 44 bancas rondam os 250 euros mensais, mas não revelou os preços relativamente aos espaços comerciais das lojas e dos escritórios, salientando, no entanto, que serão “muito competitivos”. Para o vice-presidente da Mota-Engil, “a cidade vai beneficiar muito: temos um hotel, temos a Fundação Manuel António da Mota, que é um polo importante para atrair pessoas ao local, exposições, eventos culturais, espetáculos, ou seja uma dinâmica que outros espaços não terão. Não há oferta exagerada”, garantiu.
Renovação e modernidade
A estrutura exterior do Mercado do Bom Sucesso manteve-se intacta e só o interior foi renovado, uma obra a cargo do atelier da arquiteta Rosário Rodrigues. Numa área total de 13.500 metros quadrados (m2), o projeto define-se pela construção, no seu interior, de dois volumes, cuja forma acompanha a curvatura harmoniosa dos grandes arcos. Um desses volumes consolida o nascimento de um hotel quatro estrelas, o Hotel da Música, que será gerido pelo grupo Hoti Hotéis, um hotel design de quatro estrelas, com 85 quartos. O outro volume tem como funcionalidade a instalação de escritórios, numa área de 800 m2.
Ao nível do primeiro piso, este módulo acolherá a Fundação Manuel António da Mota, que inclui uma área de exposições e um auditório com capacidade para 136 lugares sentados. O investimento na requalificação do mercado ascende a 12 milhões de euros.
Fonte: Público
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