
No primeiro trimestre deste ano, verificou-se a estabilização do valor das rendas prime em todas as zonas. Infelizmente, não podemos justificar esta situação com uma melhoria das condições económicas e do setor, o que de facto não acontece, mas sim ao atingir de valores que estão no limite da rentabilidade esperada em ativos imobiliários.
Acreditamos assim que a tendência de queda tenha terminado. De facto, a renda prime do setor logístico (eixo Carregado-Azambuja) registou uma redução de 35% desde o pico do mercado em 2007. Refira-se que a renda prime do setor de logística tem sofrido decréscimos bastante superiores aos outros ativos do imobiliário comercial desde o início da crise, comparando com 9,8% nos escritórios prime e uma estabilização nos centros comerciais prime.
Por Cristina Arouca, Associate director na CBRE
Fonte: OJE
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