Fruto de “uma ação muito efetiva ao nível da recuperação de crédito, traduzida essencialmente por dações em pagamento”, a Banif Imobiliária tem hoje uma carteira de imóveis no valor de 1000 milhões de euros para comercialização, revela o Presidente da Comissão Executiva, José Mouquinho.
Em linhas gerais, explica o responsável, “a política comercial da Banif Imobiliária é a de não vender com destruição de valor, mantendo assim uma estratégia de preço mais adequada ao valor intrínseco do património”.
Com isso em vista, a instituição está a apostar forte em “campanhas comerciais apelativas e em linha com a nossa política comercial, assim como uma comunicação integrada com a rede comercial interna e externa, em território nacional e internacional, fortemente alavancada por ações de marketing e comunicação”.
Uma estratégia que está a dar frutos pois, revela José Mouquinho, “no que diz respeito à taxa de execução de vendas, a Banif Imobiliária tem já um volume de vendas ligeiramente acima do objetivo, sendo que este valor é quase idêntico ao total de vendas concretizadas em 2012”.
Toda a oferta imobiliária da Banif Imobiliária para comercialização (venda ou arrendamento) está disponível online para consulta em www.imoveisbanif.pt, lançado em fevereiro. Oferendo imóveis residenciais e não residenciais, atualmente o portal conta com uma média de 1.500 visitas por dia e, “ainda que a maior parte dos acessos seja feita no território nacional, assistese a um crescimento de visitantes oriundos de países estrangeiros”, sublinha o responsável.
Criando sinergias com as restantes áreas do banco, a Banif Imobiliária disponibiliza aquilo que considera ser “condições de financiamento muito competitivas” para a aquisição de casa própria ou secundária, de espaços comerciais ou para obras.
Válida para residentes, emigrantes e não residentes, estas condições incluem a possibilidade de financiamento de 100% do valor de venda do imóvel por um prazo até 45 anos (até um limite máximo de 75 anos de idade), com opção de carência de pagamento de capital nos primeiros quatro anos de contrato e isenção de pagamento de comissões de processo e avaliação.
O Banif disponibiliza spreads até 0,5%, para a oferta disponível durante os três primeiros anos mediante um valor de financiamento inferior ou igual a 60% e um desconto máximo de 10% sobre o valor de venda do imóvel.
Quase metade da oferta disponível é para habitação
Apostando quer na venda, quer no arrendamento, cerca de 48% da oferta da Banif Imobiliária diz respeito ao setor residencial, com a maioria (62%) das casas concentrada nas regiões de Faro, Porto, Funchal e Lisboa. De referir que 60% desta oferta corresponde às tipologias T2 e T3. E, numa altura em que o arrendamento habitacional parece estar na moda, “neste momento estão já em arrendamento mais de 300 imóveis, entre os arrendados diretamente e os colocados no FIIAH gerido pela Norfin”, diz o responsável.Fora da área residencial, a oferta disponível está concentrada sobretudo em lojas e terrenos que representam cerca de 27 % do parque total de imóveis, localizados “essencialmente” nos distritos do Porto, Lisboa e Funchal”.
A Banif Imobiliária é ainda “detentora de uma vasta carteira na área do turismo residencial”, sendo que nesta área “a principal preocupação passa pela rentabilização imediata dos ativos, numa primeira fase através da exploração turística, para poder potenciar a venda dos mesmos”, avança José Mouquinho. Por isso, garante, “procuramos selecionar os parceiros mais adequados na área do turismo, tendo em conta as caraterísticas dos ativos, a sua dimensão e as perspetivas de valorização”.
Na perspetiva de venda, a Banif Imobiliária tem já assinados contratos de mediação imobiliária para alguns desses ativos, “com grandes players internacionais e para mercados concretos”, além de acordos de cooperação em entidades oficiais para promoção dos empreendimentos em mercados externos. Até porque, uma das principais metas para este ano passa também por “aproveitar o Golden Residence Permit Programme para colocação de património imobiliário no segmento Não Residentes”, afirma o responsável.
Fonte: Público
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