25 julho 2013
Excesso de oferta e reduzida procura penaliza mercado imobiliário nacional
O estudo sectorial da DBK sobre Sociedades Imobiliárias concluiu que o excesso de oferta no mercado residencial e a reduzida procura têm “penalizado, nos últimos anos, a actividade no mercado imobiliário português”.
Segundo o comunicado da consultora, este desnível entre oferta e procura deve-se ao “elevado endividamento das famílias”, ao crescimento do desemprego e à redução das condições de financiamento.
Neste contexto, o número de fogos concluídos em construções novas situou-se, em 2012, nos 23 mil, o que significa uma quebra de 26% relativamente a 2011, e um decréscimo de 80% face ao máximo atingido em 2002. Todas as zonas do país registaram quebras significativas o ano passado, destacando-se o Algarve (-51%), Madeira (-40%) e Lisboa (-34%).
A consultora frisa que, no mercado não residencial, observa-se, um aumento das taxas de desocupação, “o que tem originado uma contracção significativa no arrendamento”. No seu comunicado de imprensa, a DBK explica que, a curto prazo, manter-se-á a evolução negativa do mercado.
“O elevado stock de fogos disponíveis para venda, a tendência descendente dos preços e as altas taxa de desemprego continuarão a penalizar as vendas neste mercado, enquanto a adversa conjuntura económica tende a pressionar a procura e a descida de preços nos distintos segmentos do mercado não residencial”, afirma a DBK.
Em termos de estrutura da oferta, a DBK refere que o sector imobiliário português é caracterizado “pela sua alta atomização empresarial”. “No mercado opera um elevado número de sociedades de pequena e média dimensão, orientadas principalmente para o mercado residencial, e um reduzido grupo de empresas de maior tamanho, com uma capacidade financeira e recursos que lhes permitem participar também no segmento não residencial”, continua o comunicado.
Fonte: Construir
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