As potencialidades que o mercado da remodelação e reabilitação de casas apresentam são o desafio para da OMBRO – Engenheiros Associados, um novo projeto empresarial que funciona através de uma rede de pequenas empresas lideradas por engenheiros civis com experiência na execução de obras.
“A OMBRO consiste numa rede nacional de pequenas empresas de engenharia, vocacionadas prioritariamente para o mercado das pequenas obras de reabilitação e que se apresentam e atuam, no seu conjunto, como se de uma única empresa se tratasse”, explica Pedro Marques, promotor do projeto.
Um dos critérios que é exigido aos profissionais que lideram estas empresas é - para além da sólida experiência na área da construção - terem “uma grande orientação para o cliente, já que neste tipo de obras esta relação é determinante para o sucesso de cada projeto”, acrescenta o promotor.
O projeto está também aberto a profissionais que não tendo uma empresa constituída se sintam motivados para o fazer, sendo que “os custos de adesão e participação na rede são bastante baixos, para não dizer residuais, sendo determinante o perfil dos parceiros que integra a rede já que o seu sucesso será o sucesso da OMBRO”, garante Pedro Marques.
A rede arrancou com seis empresas (três em Lisboa, uma no Porto, uma em Coimbra e uma em Aveiro), sendo que o objetivo é chegar às 20, no final de 2013, de modo a cobrir todo o território.
“O apoio aos empresários aderentes começa na constituição da empresa, passando pela componente da imagem, comunicação e publicidade e por um largo conjunto de outros serviços de back office comum e de apoio ao dia a dia das empresas”, adianta o promotor.
De acordo com o Pedro Marques o modelo da OMBRO está estruturado para evitar ao máximo a delegação da representação. Ou seja, em todas as fases do processo, desde a fase comercial, à entrega da obra, o contacto com o cliente é sempre feito pelo engenheiro responsável de cada empresa. Deste modo, “o cliente tem a garantia de que a obra é efetivamente acompanhada pelo técnico responsável e não fica entregue a funcionários ou tarefeiros”, adianta. Esta disposição não só assegura ao cliente uma maior qualidade e fiabilidade do trabalho executado, como também lhe garante uma maior segurança da sua casa e haveres, face à inevitável perturbação que as obras sempre provocam. Por outro lado, o facto de a relação com o cliente ser prioritariamente estabelecida através da pessoa com quem contratou o trabalho é, por si só, uma garantia de comprometimento com a satisfação do cliente.
Fonte: Público
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