31 julho 2013

Papel das mediadoras é fundamental na concretização do crédito


Mediação Imobiliária, imóveis
Os critérios para os empréstimos da banca mudaram e as análises estão muito mais apertadas, sendo que o facilitismo, que existia há uns anos atrás, deu lugar a um padrão de consciência muito mais rigorosa. Contudo, “as pessoas continuam a ter possibilidade de comprar casa, mas de uma forma mais adaptada à sua condição financeira”, considera Sandra Camelo, da SCI-Sandra Camelo Mediação Imobiliária.

Na sua opinião, o papel da empresa de mediação “é fundamental para que essa compra cumpra os requisitos exigidos pela banca e para que os compradores, em caso de uma mudança de condição financeira, continuem a conseguir cumprir com as suas responsabilidades”. 

Sandra Camelo adianta que o papel da consultora é fazer uma análise dos rendimentos mensais e anuais do agregado familiar e das despesas existentes para, a partir daí, calcular a taxa de esforço do cliente. “Se esta análise for bem feita, sabemos qual o tipo de casas que podemos aconselhar ao cliente e sabemos que esse processo de crédito à habitação não tem nada para correr mal”.

Opinião semelhante tem João Martins, diretor geral da Maxfinance - consultora ligada ao grupo Re/Max - considerando que “o serviço assenta na qualificação financeira dos clientes, no sentido de avaliar qual a capacidade dos mesmos e, posteriormente, identificar no mercado, a instituição financeira que apresenta as melhores soluções, tendo em conta o perfil do cliente e as particularidades da operação”.

Este trabalho de qualificação do cliente e segmentação do parceiro permite efetuar a relação adequada entre as necessidades do cliente e a estratégia do parceiro, o que nos permite afirmar que as operações qualificadas pela Maxfinance têm uma taxa de aprovação média na ordem dos 90%”, refere.

O negócio do crédito 

Na opinião de João Martins, “o negócio da banca assenta na concessão de crédito (responsável e rigoroso), em que o produto de crédito habitação, embora tenha abrandado nos últimos anos, não deixa de assumir um papel fundamental na atividade comercial da banca, nomeadamente pela fidelização e envolvimento dos clientes com a instituição, a longo prazo”.

Opinião semelhante tem Sandra Camelo. “Não podemos esquecer de que o crédito habitação é um produto apetecível para a banca, uma vez que através dele possibilita o cross-seling que garante ao banco a obtenção de outros produtos importantes para o negócio financeiro, pelo que, tenho a convicção, que a médio prazo a banca voltará a aumentar a concessão ao crédito." Na sua opinião é importante ver o lado positivo da crise. “Quem decidir comprar casa agora e precise de recorrer ao crédito habitação."

Fonte: Público

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