15 julho 2013

Portugueses ainda preferem comprar casa


De acordo com o Boletim Económico da Primavera do Banco de Portugal, esta diminuição do investimento pode ser vista como uma tendência de médio prazo, decorrente da estabilização do stock de habitação, depois do aumento registado nos anos 90. 2014 deverá trazer alguma estabilização do investimento residencial.

Assim, a procura de imóveis dá-se de forma constante, com uma abrangência diversificada mas mais restrita. Segundo o Catálogo de Estudos de Mercado relativamente ao II Trimestre de 2013 – elaborado pelo Gabinete de Estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal –, o interesse por imóveis para arrendamento rondou os 45,5% em alguns distritos, em mais de metade das pesquisas efetuadas.

Nomeadamente nas pesquisas feitas ao Portal Casa Yes, durante o primeiro trimestre do ano, as procuras feitas rondavam os 300 e os 500 euros para 38,7% dos casos, seguidos de valores iguais ou inferiores a 300 euros (37,8%), e dos 500 aos 700 euros, com 14,4%.

Por outro lado, cerca de 52,7% das pesquisas efetuadas no mesmo portal destinam-se a compra de habitação. 24,8% das procuras destinam-se a valores iguais ou inferiores a 75.000 euros, 30,8% das procuras entre os 75.000 e os 125.000, e 19,9% entre os 125.000 e os 175.000. Já quanto à oferta, os valores médios situam-se entre os 75.000 e os 125.000 (29,1%) e entre os 125.000 e os 175.000.

Lisboa é o concelho mais procurado no mesmo motor de busca, com 10,8% das procuras, com 15,9% da busca total de apartamentos, 7,2% dos imóveis não residenciais, 8,3% nos imóveis para compra e 14,8% para arrendamento. Vila Nova de Gaia, por outro lado, lidera as procuras de moradias, com 4,5% de pesquisas.

Fonte: Vida Imobiliária

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