A crise financeira dos últimos anos mudou o mercado imobiliário Português para sempre. Também as estratégias deverão mudar, em especial, aquelas que ajudaram os vários players do setor a assegurarem uma onda de crescimento e de bons resultados, para promotores, construtores, financiadores ou consultores. Aquilo que ajudou a ter sucesso no imobiliário nas últimas duas décadas, não ajudará a ultrapassar esta crise.
Nos últimos anos provou-se que é possível desenvolver abordagens práticas que permitem interligar a estratégia com a sua efetiva implementação. Em alguns projetos em que tenho participado (v.g. o Palácio Estoril Residências) ficou demonstrado que as estratégias de posicionamento e/ou reposicionamento alinhadas com as novas condições do mercado, permitem a sustentabilidade do valor dos ativos.
Uma abordagem estruturada, fundamentada em procedimentos e metodologias práticas, ajuda a desbloquear o valor “potencial” dos imóveis quer estejam eles na fase de projeto, em construção ou já concluídos.
Assisto regularmente à utilização de diversas receitas pelos meus colegas: re-positioning, re-design to market, re-design to cost, lease restructuring, negotiation and exit strategies, PER, etc. Estas mezinhas, normalmente em Inglês, pois claro, de nada servem (i) sem um plano estruturado e valorizado de implementação, (ii) sem uma equipa capaz que o implemente e, em especial, (iii) sem a determinação clara dos proprietários/credores.
Por Francisco S. Ribeiro, Project Manager at Rockbuilding
Fonte: Público
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