28 setembro 2013

Grupo Espírito Santo relança projeto de 500 casas em Oeiras


O Grupo Espírito Santo está a apostar no imobiliário mesmo num momento de crise. A empresa vai colocar à venda mais 58 lotes de terrenos para construir casas no Oeiras Golf & Residence, um projeto de 200 milhões de euros que já está a desenvolver há uns anos e que vai agora ser relançado no mercado. “Estamos a iniciar um novo ciclo”, disse ao Dinheiro Vivo o administrador da Espart, Aniceto Viegas. 

O mote para colocar mais terrenos à venda foi a conclusão do campo de golfe de nove buracos. Abre no final de outubro e está situado mesmo em frente a estes lotes, que custam entre 231 e 371 mil euros. Mas há outra justificação para relançar o projeto agora. 

Os nossos ativos têm registado uma procura em contraciclo com o mercado, em grande medida pelo facto de o imobiliário de qualidade constituir, nestes momentos, uma alternativa de investimento”, repara Aniceto Viegas, lembrando que os preços das restantes casas à venda oscilam entre 209 e 618 mil euros.

Neste momento, a empresa está a vender 83 lotes de terreno para construção e mais 32 casas já construídas, entre apartamentos e moradias. E as expectativas são boas. “As vendas abrandaram em 2011 e 2012, mas desde o início de 2013 que registamos uma procura satisfatória e acreditamos que vai haver um impulso significativo com a abertura do campo de golfe”, referiu o administrador da Espart, a empresa que gere os ativos imobiliários do Espírito Santo. 

Contudo, esta é apenas mais uma etapa deste projeto de 498 casas a desenvolver até 2020. “O nosso objetivo nesta fase de vendas é comercializar as unidades que já estão construídas e os lotes de terreno. As restantes fases serão lançadas em função da comercialização das fases anteriores”, explicou Aniceto Viegas. 

Objetivo: vendas de 200 milhões de euros
A Espart já terminou a construção de 114 casas e destas já vendeu 81. E também 25 lotes de terrenos para construção. Até 2020, quando as 498 casas estiverem prontas e vendidas, a Espart espera encaixar 200 milhões de euros, ou seja, o que investiu no projeto.

Para isso, está a contar com a recuperação do mercado. “O imobiliário nacional está a viver um momento de alguma contração, em virtude da atual conjuntura económica, situação que, de acordo com os analistas, poderá começar a inverter-se ainda este ano”, repara. “No caso da Espart, pelo facto de termos orientado o nosso portfólio para responder a um segmento mais elevado, acabamos por sofrer menos essa realidade”, acrescenta. 

Não foi, por isso, um acaso que a Espart já tenha concluído este ano o Edifício Ivens 31, no Chiado, e que tenha iniciado a construção da Herdade da Comporta. 

Fonte: Dinheiro Vivo

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