07 novembro 2013

Bancos concedem mais empréstimos


A concessão de crédito à habitação tem vindo a aumentar ao longo de 2013. De 132 milhões de euros em Fevereiro para 185 milhões em Julho.
Ao longo deste ano tem-se registado um aumento na concessão de crédito à habitação. Se em Fevereiro os bancos concederam 132 milhões de euros para crédito, em Abril foi de 165 milhões e em Julho atingiu 185 milhões de euros. Longe dos anos em que eram concedidos 1.200 e 1.800 milhões de euros para compra de casa, como aconteceu entre 2003 e 2007, mas representa de qualquer forma um ligeiro dinamismo.

Quanto ao valor médio para os empréstimos, também se tem verificado um ligeiro aumento. Em Março foi de 70.489 euros, em Junho de 73.230 euros e em Julho alcançou 76.442 euros.

Apesar da compra de casa ter deixado de ser opção para muitos portugueses, isso não significa que não seja esse o seu desejo. Pelos dados verificados no Market Outlook, do Gabinete de Estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, o crédito à habitação ainda é acessível a muitos portugueses e está a aumentar a sua concessão por parte dos bancos.

Também este ano a taxa Euribor a seis meses tem-se mantido estável, apresentando apenas uma ligeira subida. Em Abril era de 0,32%, em Maio desceu para 0,30%, em Junho voltou aos 0,32% e desde Julho até Setembro ficou nos 0,34%. A taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) também tem sido estável durante quase todo o ano, com uma média na ordem dos 0,50%.

Quanto às taxas de juro médias dos empréstimos concedidos, também não têm sofrido grandes alterações em 2013. Em Fevereiro a TANB era de 3,30%, em Maio 3,22% e em Julho de 3,20%. Relativamente à TAEG, em Fevereiro era de 4,27%, em Maio estava nos 4,25% e em Julho foi de 4,16%.

Já o spread médio aplicado aos novos créditos à habitação situou-se entre 2,94% (mínimo) e 3,91% (máximo) em Fevereiro; em Maio variou entre 2,92% e 3,95%; e em Julho foi de 2,86% a 3,82%.

Prestações com subida ligeira

Relativamente à prestação média para estes novos contratos, verificou-se uma ligeira subida. Em Março era de 294 euros, em Junho 296 euros e em Agosto estava nos 318 euros.

No que diz respeito ao valor médio de avaliação bancária para o metro quadrado no sector residencial, foi de 981 euros/m2 em Março, 996 euros/m2 em Maio, 1.014 euros/m2 em Junho e Julho, descendo depois para 1.013 euros/m2 em Agosto. Por regiões, Lisboa, Algarve e Madeira registaram os valores mais altos de avaliação bancária.

Fonte: SOL

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